Nenhum pio

Advogado diz que Cid ficará em silêncio se for reconvocado a CPI dos Atos Antidemocráticos

Defesa diz que não há nada que será dito

Cézar Bitencourt, advogado de defesa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid afirma ao Poder 360 deste domingo (20/08), que seu cliente usará o expediente do silêncio caso seja reconvocado a CPI dos Atos Antidemocráticos, repetindo o que fez durante sua participação na comissão no dia 11 de julho. 

Na ocasião, ele também ficou em silêncio. Uma nova convocação tem sido ventilada após Cid ter avaliado revelar detalhes das negociações envolvendo o caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou durante o período que esteve à frente da presidência da República. O próprio Mauro teria as negociado a mando do chefe do executivo.

“[Se convocarem o Cid] é só para exposição. Só para aparecerem. Porque ele vai fazer a mesma coisa que ele fez. Só um pouquinho diferente [ele deve responder] ‘qual seu nome’, ‘estado civil’, ‘onde nasceu’”, declarou Cezar Bitencourt ao portal.

De acordo com a Veja, Cid mudaria seu depoimento à Polícia Federal e revelaria que Bolsonaro teria mandado negociar joias e presentes que recebeu durante sua passagem pela presidência da República. Após repercussão negativa e muita tensão no entorno do ex-presidente, Bitencourt revelou que tudo não passou de um mal entendido. 

O caso se referia a apenas um relógio de luxo da marca Rolex. Bolsonaro teria recebido aproximadamente R$ 300 mil reais.