Ataque a escolas monopoliza debate na Alego
Deputados estaduais concentram foco em propostas para conter onda de violência

Os recentes episódios de ataques e ameaças às escolas goianas e de todo o país dominaram os debates desta quarta-feira (12), na Assembleia de Goiás.
O deputado Paulo Cezar (PL), por exemplo, anunciou audiência pública, na próxima terça-feira, 18. “Essa ação tem o objetivo de, além de discutir o tema, sensibilizar as autoridades e o governo para uma maior atenção no combate à violência nas escolas”, explicou.
Clécio Alves (Republicanos) disse estar “faltando Deus nas famílias e nas pessoas”.
Já Lucas do Vale (MDB) destacou a importância da saúde mental na questão da segurança nas escolas goianas. Veter Martins (Patriota) elogiou as medidas tomadas pelo prefeito, Vilmar Mariano.
O deputado Major Araújo (PL) afirmou que a responsabilidade dos ataques ocorridos não deve ser atribuída apenas aos pais dos alunos, mas, ao poder público. “Todos nós temos responsabilidade e Goiás tem profissionais prontos para assumir esse papel na segurança”, disse.
A deputada Bia de Lima (PT), questionou a medida que poderá levar professores a fiscalizar as mochilas dos alunos. “Haverá uma exposição dos profissionais que não tem preparo para tal. Professor presta concurso para dar aula, ensinar, e não para vistoriar mochilas. Quem tem que fazer isso são agentes da vigilância especializada. Esse não é o caminho”, argumentou.
“Os absurdos que estão acontecendo nos mostram que o ser humano perdeu o respeito e amor à vida”, disse Amauri Ribeiro (UB).
O deputado e líder do Governo na Alego, Wilde Cambão (PSD), defendeu a portaria do executivo que prevê a nomeação de um servidor para fiscalizar as mochilas dos estudantes da rede pública de ensino.
“Parabéns ao governador que está protegendo nossos filhos e evitando o massacre nas escolas. Caiado teve a coragem de fazer uma reunião e determinar que a secretária tomasse uma atitude. Esse é o trabalho de um Governo sério. É uma atitude louvável de quem não tem medo dos desafios”, destacou.
(Com informações da Assembleia de Goiás)