Ausente na assinatura da isenção do IR, Alcolumbre comemora lei: ‘Conquista histórica’
Com a nova regra, que passa a valer em 2026, ficam isentos quem ganha até R$ 5 mil por mês

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que não participou da assinatura da nova lei sobre a isenção do imposto de renda (IR) nesta quarta-feira (26) – assim como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) -, comemorou a sanção por nota. Com a nova regra, que passa a valer em 2026, ficam isentos quem ganha até R$ 5 mil por mês.
“Hoje celebramos a sanção do PL da Isenção do Imposto de Renda, uma conquista histórica que nasce do diálogo maduro e do compromisso do Congresso Nacional com um país mais justo”, disse em nota oficial.
“Estamos celebrando mais do que uma lei. Celebramos um pacto: o de construir um futuro em que cada brasileira e cada brasileiro tenha mais dignidade, mais oportunidade e mais esperança. O Brasil quer e pode ser um país mais justo. E estamos trabalhando para isso”, complementou.
Hugo Motta, por sua vez, escreveu no X: “Este é o resultado da união dos Poderes em favor do Brasil. Com respeito às atribuições legislativas, diálogo e equilíbrio, o país avança.”
A sanção ocorreu na manhã desta quarta-feira no Palácio do Planalto. Alcolumbre e Motta foram representados pelos relatores do projeto no Senado e na Câmara: o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o deputado Arthur Lira (PP-AL).
A ausência foi um recado da relação tensa entre os Poderes. Hugo Motta rompeu relações institucionais com o líder do PT na Câmara, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). Já Alcolumbre está insatisfeito pela indicação do presidente Lula (PT) de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).