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Em Goiânia, Bolsonaro diz ter ‘estudos’ que provam que ‘lockdown não salvou uma vida sequer’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) visita Goiânia, na manhã desta sexta-feira (27), para participar a…

O presidente Jair Bolsonaro (PL) visita Goiânia, na manhã desta sexta-feira (27), para participar a convenção nacional das Assembleias de Deus do Ministério Madureira. Com o microfone em mãos, Bolsonaro disse a pastores e líderes evangélicos que as medidas de restrição adotadas por prefeitos e governadores na pandemia, com intuito e reduzir a circulação do coronavírus, causaram retrocesso ao Brasil. O presidente disse também que essa afirmação está amparada por “estudos”.
“Hoje temos estudos que mostram que o lockdown não salvou uma vida sequer. Pelo contrário: fez com que a economia sofresse um baque muito forte”, afirmou.

O presidente ainda disse que a Educação sofreu um “baque muito forte” em relação às medidas de isolamento para conter a Covid-19. “Eu fiz minha parte, apesar de ter sido tolhido pelo STF no tocante à pandemia. A Escola Naval não fechou, eu decidi não fechar. E, mesmo assim nenhum cadete morreu de Coronavírus”, completou.

Cloroquina e vacina

Bolsonaro também retomou discurso em defesa da cloroquina, medicação que não tem eficácia comprovada contra a doença.  “Não deveríamos e não poderíamos ter tolhido os médicos de receitar o que eles achassem melhor para os seus pacientes contaminados. Politizaram essa questão, virou tabu, infelizmente. Não obriguei ninguém a tomar vacina, eu decidi não tomar. Foi direito meu”, disse Bolsonaro.

Amazônia

Bolsonaro também mencionou o encontro que teve com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e disse que o russo defendeu a soberania da Amazônia.

“Agradeci a ele porque em dois momentos na reunião das grandes potências começaram a discutir sobre a relativização da Amazônia e ele, com o poder de veto que tinha, disse que a Amazônia é dos brasileiros e esse assunto não tem que entrar na pauta […] os outros, que dizem estar do nosso lado, estão de olho na Amazônia”.

O presidente também afirmou que, durante a viagem à Europa, não notou “um só palmo de mata ciliar”, e, por isso, os estrangeiros não têm de vir ditar regras no Brasil.