DISCUSSÃO

Gil Diniz tenta arrancar celular de Arthur do Val em ato antivacina na Assembleia de SP

O deputado estadual bolsonarista Gil Diniz (sem partido) tentou arrancar o celular da mão do…

O deputado estadual bolsonarista Gil Diniz (sem partido) tentou arrancar o celular da mão do colega Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriotas), no momento em que este filmava manifestantes antivacina nas galerias da Assembleia Legislativa de São Paulo.

A confusão, repleta de palavrões, aconteceu na noite desta quinta-feira (16), e um parlamentar promete representar contra o outro no Conselho de Ética da Casa.

Os manifestantes estavam nas galerias para apoiar projeto de lei que proíbe a exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acesso em locais públicos ou privados no estado. A proposta estava em discussão e tem vários deputados como autores. Diniz é um deles.

Em vídeo divulgado por Arthur do Val nas redes sociais, vários manifestantes aparecem com cartazes antivacina e fazendo sinal negativo para ele. “Orgulho desse pessoal não gostar de mim”, diz.

Gil Diniz tenta arrancar celular de Arthur do Val em ato antivacina na Assembleia de SP - Mais Goiás

Em seguida, Gil cerca o colega e o questiona. “Não zoa não. Por que você tá zoando?”, pergunta.

Os dois falam palavrões e Diniz chega a dar um tapa no celular do deputado do Patriotas, seguido de mais palavrões, empurrões e tentativas de pegar o celular, sob gritaria dos manifestantes.

“Fiz mesmo e farei quantas vezes forem necessárias”, afirmou Diniz em vídeo após a confusão no plenário. “Um palhaço como esse não merecia estar no parlamento, fazendo chacota”.

No vídeo, ele chama Arthur do Val de vagabundo e diz que o colega precisa ser “aposentado” na próxima eleição.

 

No dia 8, manifestantes contrários à exigência de comprovante da vacinação contra a Covid-19 no estado do Rio de Janeiro tentaram invadir a Assembleia Legislativa e foram impedidos por seguranças do local.

Eles queriam acompanhar a votação do projeto de lei que proíbe no estado o tratamento diferenciado, constrangedor ou discriminatório às pessoas que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid.

Segundo a Alerj, o grupo não pode entrar porque o limite de ocupação das galerias já havia sido atingido. Além disso, vários manifestantes estavam sem máscaras de proteção contra a Covid. Vídeo que circula nas redes sociais mostra tumulto, ​empurra-empurra e gritaria na entrada do Legislativo.