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Gustavo Mendanha critica entrada de Goiás no RRF e diz que irá rever medida, se eleito

Gustavo Mendanha (Patriota) afirmou, em sabatina promovida pelo Sindicato do Comércio Varejista no Estado de…

Gustavo Mendanha (Patriota) afirmou, em sabatina promovida pelo Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO), na terça-feira (26), que tem estudado a legislação para encontrar uma saída que permita revisar a adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A medida é uma das principais bandeiras do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) na área fiscal.

“O RRF impõe uma agenda restritiva ao governo. Para adotar determinadas medidas, é necessário conversar com a Secretaria Nacional do Tesouro (SNT). Por isso, sou a favor da revisão. Aparecida se tornou o que se tornou graças aos incentivos e políticas públicas aos empresários”, criticou Gustavo Mendanha.

O pré-candidato defendeu que o Estado encontre caminhos para facilitar o empreendedorismo e deu como exemplo a redução da carga tributária, principalmente em um momento como este, no qual os lojistas têm passado por dificuldades. Gustavo Mendanha disse que adotará uma agenda para desburocratizar o Estado.

RRF

A adesão de Goiás ao RRF é considerada pelo governador Ronaldo Caiado como responsável pelo saneamento das despesas do Estado e permitir investimentos.

“Goiás se tornou referência nacional de como estruturar o Estado, fazer as reformas e os cortes necessários e, ao mesmo tempo, ter condições de repassar R$ 3 bilhões por ano para pagar dívidas e juros. Somente na renegociação, o Estado vai economizar mais de R$ 700 milhões”, defendeu Caiado logo após a adesão ao RRF.

A adesão do Estado foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em dezembro do ano passado. Com isso, o pagamento da dívida pública de Goiás ficou parcialmente suspenso em 2022, liberando R$ 445 milhões para investimentos. A dívida voltará a ser quitada a partir de 2023, por período de 30 anos.

Para isso, o governo teve que elaborar o Plano de Recuperação Fiscal, que incluiu reduzir renúncias tributárias, reforma previdenciária dos servidores estaduais, além de privatização da Celg GT, aprovação de venda de 49% das ações da Saneago e reestruturação da dívida junto ao Banco do Brasil.