SUSPENSÃO DE SERVIDORES

“Iris não conversa com ninguém e secretário é insensível”, diz presidente do Sintego

Decreto assinado pelo prefeito afastou, por tempo indeterminado, 3,1 mil funcionários - que ficarão sem salário

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintego), Bia de Lima, afirma que foram infrutíferas todas as tentativas de convencer o prefeito Iris Rezende (MDB) e o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo, a desistir do decreto 893, que suspendeu 3,1 mil contratos de servidores temporários por tempo indeterminado – deixando os funcionários atingidos sem salário em meio à pandemia de coronavírus.

“Só nos resta o caminho da Justiça. O Iris não está conversando com ninguém e o Alessandro é alguém que não compreende a raça humana. Só lida com números e só olha para a pandemia pelo ponto de vista financeiro. Ele não enxerga que, em uma situação como essa, o papel do poder público vai muito além do controle de contas”, afirma Bia. 

O Sintego abriu três frentes de batalha na Justiça: Uma representação ao Ministério Público; uma ação contra a suspensão dos contratos temporários (no qual a prefeitura recebeu 72 horas para se manifestar, a partir de quinta) e outra ação em que contesta a suspensão no pagamento de gratificações, com o auxílio-transporte, que também entrou na tesoura.