Medidas restritivas serão prorrogadas por mais 7 dias sem paralisação de ônibus
Decreto será publicado neste domingo (7) com algumas mudanças pontuais mais rígidas

Chegou ao fim a reunião dos prefeitos da região metropolitana de Goiânia com o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi. A emissão oficial do decreto ficará para domingo (7), que deverá manter as restrições por mais sete dias, com poucas mudanças pontuais – não estará, entre elas, a paralisação dos ônibus.
Entre as mudanças, estariam a permissão de apenas um membro por família a supermercados, distribuidoras de bebidas somente por delivery e o fechamento de lojas de materiais de construção. Os ônibus seguem funcionando, mas com mais linhas.
Destaca-se, a paralisação dos ônibus era demanda da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio) e que foi endossada por maior dos prefeitos da região. Contudo, neste último encontro, o Ministério Público (MP-GO), a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas (TCM), bem como o governador, se manifestaram radicalmente contra parar o transporte.
O procurador-geral disse que se os ônibus estão cheios é porque o comércio não está respeitando os decretos dos municípios. Segundo ele, muitos comerciantes têm operado a “meia porta”, não podendo, agora, culpar o transporte público. Com isso, outro ponto ressaltado é que a fiscalização será intensificada nesta próxima semana.
UTI
Segundo apurado pelo portal, os leitos de UTI destinados a Covid em Goiânia chegaram a preocupante marca de 99% de ocupação, neste sábado. No estado, às 19h40, o número de leitos ocupados era de 96,5%, segundo site do Estado – os números são dinâmicos e se alteram rapidamente. Eles chegaram a 97,5% nesta tarde de sábado.
Inclusive, sobre isso, o governador Ronaldo Caiado foi enfático ao dizer que UTI “não é só equipamento”. Segundo o governador, que também é médico, são necessárias pessoas trabalhando e as equipes de saúde já estão “no limite”.
Desta forma, o texto oficial está previsto para este domingo, com a prorrogação das medidas de restrição que vigoram desde a última (1º) por mais sete dias. Existe a expectativa de, no próximo sábado (13) ser debatido um escalonamento, dependo dos números epidemiológicos dessa semana.