CRISE

MP se reúne com representantes da prefeitura para analisar situação do Imas

O Ministério Público de Goiás (MP) realizou encontro com representantes do Instituto de Assistência à…

O Ministério Público de Goiás (MP) realizou encontro com representantes do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) em busca de soluções de falhas em contas e pagamentos da autarquia. Também participaram representantes dos Poderes Legislativo e Executivo de Goiânia, bem como do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO).

No encontro, as promotoras de Justiça Carmem Lúcia Santana de Freitas (Patrimônio Público) e Marlene Nunes Freitas Bueno (Saúde) trataram da necessidade de realização de auditoria para verificação da situação concreta das contas do órgão. O Ministério Público aponta preocupação quanto à regularização da gestão do órgão e da garantia de continuidade dos atendimentos prestados aos usuários.

O MP sugeriu a delimitação de um programa de construção conjunta de medidas e soluções jurídicas adequadas, iniciando-se por medidas estruturantes (organizativas) que estabeleçam metas, objetivos, prazos e parâmetros de controle do cumprimento e da efetividade das medidas.

O caso se refere a situação considerada “preocupante” na autarquia. Já que foi identificado descontrole crônico das contas, pagamentos realizados de forma discricionária, ausências de índices e justificativas de preços nas tabelas do Imas.

Poderes tentam conter a crise no Imas

No encontro, a prefeitura se comprometeu a fazer o levantamento de informações sobre a real situação do instituto para apresentação na Comissão. Além disso, deve apresentar um cronograma de trabalho.

O secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas, Arthur Bernardes, e o presidente do Imas, Jeferson Leite, garantiram que todo esforço está sendo feito para garantir a continuidade do atendimento.

O presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (Patriota), solicitou que seja apresentado, pelo Imas, relatório de créditos, débitos e do que deve ser pago mensalmente, para que se viabilize os trabalhos com os prestadores.

Falta de pagamentos gerou paralisação

No início de fevereiro, a Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informou que unidades conveniadas ao Imas paralisaram atendimentos a mais de 80 mil usuários devido a atrasos de cinco meses no pagamento.

O então presidente Júnior Café foi exonerado dois dias depois e atribuiu falta de repasses da Secretaria de Finanças (Sefin).