INVESTIGAÇÃO

Polícia realiza buscas na Câmara de Caiapônia e na casa de ex-vereador

A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (31), um mandado de busca e apreensão na Câmara…

A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (31), um mandado de busca e apreensão na Câmara Municipal de Caiapônia. O alvo foi o gabinete do vereador João Batista Filho, o Calistão (Cidadania), que renunciou ao mandato na última sexta-feira (27). O parlamentar é acusado de ter solicitado R$ 400 mil para votar contra a cassação do então prefeito da cidade, Caio Lima – que foi afastado por decisão da Casa de Leis no começo de março, por 9 votos a 2.

O prefeito afastado, conforme informações do Jornal Opção, ingressou com ação no Ministério Público (MP-GO), na última semana, pedindo investigação de vereadores de oposição que votaram pelo seu afastamento. Foi ele quem tornou pública uma gravação atribuída a Calistão, em que ele negociava o voto contra a cassação do gestor na Casa de Leis.

A casa de Calistão também foi alvo do mandato de busca e apreensão. Na ocasião, foram apreendidos um aparelho celular, além de documentos, segundo a Polícia Civil.

O Mais Goiás tenta contato com o parlamentar. O espaço permanece aberto. O delegado responsável, Ramon Queiroz, pelo caso também foi procurado, mas sem sucesso.

Renúncia

Segundo o presidente da Casa de Leis de Caiapônia, Jamilton Moraes (PDT) – em vídeo divulgado pela própria Câmara –, a renúncia foi feita após os demais parlamentares entrarem em acordo pela cassação de Calistão. Ele será substituído pela primeira suplente, a legisladora Alessandra Rodrigues (Cidadania).

Vereador João Batista Peres, Calistão renuncia ao mandato - Poder Legislativo.

Na carta de renúncia, Calistão escreve: “Registro que esta renúncia é motivada para que eu possa exercer de maneira tranquila, lídima e transparente minha ampla defesa (…) a respeito de denúncia de prática de fatos que teriam sido atribuídos a minha pessoa, de amplo conhecimento da sociedade, fatos estes que serão ao final devidamente afastados uma vez comprovada a minha inocência.”

Confira na íntegra: