RESPOSTA

Prefeitura de Cachoeira Alta se manifesta sobre aquisição de carro de luxo

A prefeitura de Cachoeira Alta se manifestou sobre a realização de um pregão eletrônico para…

A prefeitura de Cachoeira Alta se manifestou sobre a realização de um pregão eletrônico para a aquisição de um carro de luxo no valor de R$ 349.876,67. Depois da publicação da matéria pelo Mais Goiás, a gestão publicou uma nota afirmando que a compra tem o objetivo de não alugar veículos, o que, segundo o texto, geraria economia para o município.

De acordo com a nota, a aquisição do carro é necessária por causa das distâncias da cidade à capital e à Brasília, “sendo necessário frequentemente servidores das secretarias, vereadores e o prefeito terem que se deslocar em forma de comitiva para irem em busca de benefícios e resolverem problemas de ordem geral, realiza pregão eletrônico para compra de carro com ocupação de sete lugares”.

O texto ressalta que o prefeito Rodrigo Mendonça, vereadores e servidores viajam quase que diariamente e que, por causa disso, o município tem sido beneficiado com muitos recursos. O tipo de veículo, uma SUV com capacidade para sete passageiros, se justificaria porque os deslocamentos são feitos em forma de comitivas para irem em busca de benefícios.

O prefeito ressaltou também que o veículo não será de uso exclusivo dele e que ficará à disposição também de algumas secretarias, como a de Finanças e a de Administração. O gestor pontuou ainda que o carro, quando adquirido, será patrimônio do município e que posteriormente poderá ser vendido.

O pregão

O edital aponta que o veículo tenha motor a diesel, com mínimo de 170 cavalos, ar condicionado em todas fileiras, apoio de cabeça nos assentos dianteiro e traseiro, airbags frontal, lateral e de cortina. Além disso, deve ter navegador GPS, câmera de ré para manobras, volante com regulagem de altura e profundidade.

A justificativa apresentada se baseia na ” necessidade de suprir o órgão público (…), já que o [veículo] existente já é utilizado há mais de 3 anos, com elevado custo de manutenção e alta quilometragem”.  Neste sentido, o objetivo da contratação seria de “alcançar eficiência, probidade e qualidade no serviço público prestado”.

No início de junho, o Ministério Público de Goiás solicitou nulidade de pregão eletrônico, realizado pelo mesmo município, para aquisição de combustíveis. A suspeita é de fraude em procedimento licitatório. Prefeito Rodrigo Miranda Mendonça e a pregoreira Take Chiyoshi foram acionados por meio de ofício.

Informação encaminhada à promotoria local foi de que a empresa vencedora teria apresentado proposta inexequível, com fornecimento por valor inferior aos dos custos de aquisição.