ELEIÇÃO 2022

Presidente do PT fala em pauta comum com PSDB, mas não em aliança eleitoral

Nesta semana, o presidente do PSDB Goiás José Eliton disse ao jornal O Popular sobre…

Nesta semana, o presidente do PSDB Goiás José Eliton disse ao jornal O Popular sobre a possibilidade de uma aliança com o PT. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) reagiu rápido e descartou a união. A presidente do PT Goiás Katia Maria comentou o fato. “Temos uma pauta comum pela democracia, mas não significa aliança eleitoral”, disse ela em entrevista ao Podcast Poder em Jogo, que vai ao ar nesta sexta (28).

Sobre as divergências, a petista diz que “eles precisam resolver a opinião dentro de casa. Cabe a mim fortalecer o PT para a eleição de 2022”, resumiu.

Vale lembrar, quando estava prestes a assumir o comando do PSDB Goiás, o ex-governador José Eliton já havia antecipado que gostaria de formar uma frente ampla de oposição para o pleito de 2022, inclusive, abrindo diálogo com o PT e o MDB. “Com todos que quiserem conversar”, declarou à época.

A conversa de uma possível aliança ganhou força após um encontro dos ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nenhum dos dois falou em aliança, mas o tucano já admitiu que votaria em Lula contra Bolsonaro, apesar de garantir quem o PSDB terá candidato à presidência, no ano que vem.

Segundo Katia, todas as conversas feitas pelo partido, que é nacional, são para o fortalecimento da democracia, diversidade e pensamentos. “Não necessariamente passa por aliança eleitoral. Algumas avançam mais, outras menos. Quem sabe no segundo turno se encontrar contra o projeto autoritário que se encontra no Brasil…”

PDT

Nesta semana, em entrevista ao Mais Goiás, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse discordar da estratégia de Ciro Gomes, presidenciável assumido, em fazer ataques a Lula. Segundo ele, o foco deve ser o governo Bolsonaro.

Ele também disse que acredita em segundo turno com Ciro e Lula. Katia, contudo, brinca e diz que prefere a opinião do economista Delfim Netto, que afirmou que o ex-presidente do PT seria eleito em primeiro turno.

Sobre os ataques de Ciro, ela afirma que o pedetista é um grande nome, mas faz uma estratégia equivocada. “Mas parece que não tem feito muito efeito”, diz.