“Só vota contra Dino ignorante”, diz Kajuru sobre indicação ao STF
"Não tinha nome melhor e mais digno que o dele", afirma o senador

O senador por Goiás e vice-líder do governo no Senado, Jorge Kajuru (PSB), foi enfático ao dizer que votará “sim” para que o ministro da Justiça, Flávio Dino, assuma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tinha nome melhor e mais digno que o dele. Só vota contra ele ignorante ou débil mental.”
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ministro do STF, o ministro da Justiça precisa ser aprovado pelo Senado antes de subir à Corte. Ainda segundo Kajuru, o político é um “homem sério, digníssimo, de uma história e de uma honradez irretocáveis”. “Voto 100% favorável ao Dino”, reforça.
Pelas redes sociais, após a indicação, Dino afirmou que irá dialogar pelo apoio dos senadores. “O presidente Lula me honra imensamente com a indicação para Ministro do STF. Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação. Doravante irei dialogar em busca do honroso apoio dos colegas senadores e senadoras. Sou grato pelas orações e pelas manifestações de carinho e solidariedade”, escreveu.
Também ao Mais Goiás, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) afirmou que ainda é cedo para decidir, mas que aguarda a visita do ministro no gabinete e que aguardará a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para analisar. O indicado passa pelo colegiado antes de ser sabatinado pelo plenário. O portal tentou contato com o senador Wilder Morais (PL), mas não teve retorno.
Contagem de votos
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o senador Davi Alcolumbre irá fazer uma contagem de votos para medir a temperatura da indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao STF. A CCJ é o primeiro local por passa o indicado. A informação foi colhida com aliados de Alcolumbre pela coluna de Lauro Jardim, no O Globo, antes da oficialização do nome.
Indicado para para substituir a ministra Rosa Weber, que se aposentou no fim de setembro, Dino encontrou desgastes após reportagem do Estadão sobre encontros de secretários do Ministério com a “dama do tráfico amazonense”.