Vanderlan agradece Wilder por não endossar comportamento de Gayer
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) ficou satisfeito com o apoio do colega de Congresso, Wilder…

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) ficou satisfeito com o apoio do colega de Congresso, Wilder Morais (PL), no caso em que sofreu ofensas do deputado federal Gutavo Gayer (PL). Em entrevista ao Jornal O Popular, Wilder, que é presidente estadual do PL, disse que a posição do correligionário não tem o respaldo dele.
Ele afirmou, ainda, que possui perfil conciliador. Vale lembrar, Vanderlan, mesmo no PSD – que teve candidato próprio ao Senado e na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) –, apoiou a eleição de Wilder em 2022.
“O senador Wilder Morais é um grande amigo e tem trabalho prestado por Goiás. Por todo lugar onde passo, em minhas visitas pelo interior do Estado, faço questão em destacar que agora Goiás tem dois senadores com perfis parecidos, que realmente se preocupam com a população e trabalham de forma efetiva para ajudar os municípios. O Wilder e eu estamos trabalhando juntos e sabemos que quem mais ganha com isso é a população de Goiás”, explicou Vanderlan que, como Wilder, se identifica no perfil conservador.
Além dos dois, Goiás também Jorge Kajuru (PSB) como senador.
Ofensas
No começo de fevereiro, Vanderlan foi o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Gustavo Gayer por difamação, calúnia e injúria. Gayer ofendeu o pessedista por ele ter votado em Rodrigo Pacheco (PSD) para presidência do Senado – ambos são do mesmo partido.
“Nós não vamos esquecer. Em Goiás, Vanderlan Cardoso e Kajuru, dois (…) que viraram as costas para o povo em troca de comissão, não é não, Vanderlan? Eu tenho minhas convicções. Eu quero pegar a minha comissão, não é não, Vanderlan? Quero ver o senhor ser candidato a prefeito agora, seja candidato a prefeito. O Kajuru já é uma (…). O Kajuru ninguém fala com ele, que ele é um (…)”, disse o deputado em vídeo publicado nas redes sociais no dia 1º de fevereiro.
Bolsonarista – assim como Vanderlan -, Gayer fez campanha para o candidato do ex-presidente Bolsonaro (PL) ao Senado, Rogério Marinho (PL). Pacheco, contudo, venceu o páreo por 49 a 32.
Na peça, o senador acusa o deputado federal dos crimes difamação, calúnia e injúria, e pede a “implementação de medida cautelar criminal visando evitar reiteração criminosa, com proibição de perpetuação da veiculação do material ofensivo e ainda a suspensão do exercício da função pública”.
Gayer ainda fez outros ataques pelas redes sociais após a ação. Após o caso, ele se tornou presidente metropolitano do PL.