APÓS MORTE

Aparecida retira 10 pontos de ônibus que ofereciam riscos; outros 80 podem ter estrutura comprometida

O município removeu 10 estruturas que ofereciam risco à população. Caso ocorre após morte de Wellington Oliveira, que teve o corpo esmagado por estrutura de concreto

A prefeitura de Aparecida de Goiânia retirou 10 pontos de ônibus que ofereciam riscos à população, desde o acidente que matou Wellington Oliveira, de 27 anos, na semana passada. Além disso, o município analisa 80 abrigos que podem estar com a estrutura comprometida. A informação é do o superintendente de Defesa Civil, Sebastião de Oliveira Souza, contraída após reunião com o Ministério Público na tarde de terça-feira (14).

No encontro, com participação da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivos (CMTC) e da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), a prefeitura se comprometeu a continuar a retirada dos pontos de ônibus com estruturas danificadas e com risco de desabamento.

Também enviará semanalmente ao Ministério Público relatório descrevendo os abrigos de ônibus já removidos e também os identificados para a retirada imediata.

O município manterá ainda um canal de comunicação com o cidadão, no qual será possível informar eventuais ocorrências de abrigos danificados ou com riscos de desabamento, por meio do telefone (62) 3545-6041 – ligação e WhatsApp.

Já a CMTC comprometeu-se a repassar ao município de Aparecida de Goiânia, em até 15 dias, um relatório contendo o levantamento de todos os abrigos de ônibus instalados, classificando-os quanto às suas características, tais como:

  • pontos sem abrigo (apenas sinalizados);
  • pontos com abrigos de concreto;
  • pontos com abrigos de ferro;
  • pontos desativados (onde não existem mais linhas no trajeto que estão localizados).

O relatório deverá conter ainda a indicação dos endereços completos dos pontos de ônibus instalados em todo o município.

Em reunião agendada para o dia 11 de abril, o município e a CMCT deverão apresentar, após prévia reunião entre os órgãos, as possíveis resoluções de questões referentes à manutenção e implementação dos abrigos.