“Caso eu seja candidato, trarei Bolsonaro pelo menos duas vezes a Aparecida”, afirma Alcides
O deputado federal, que nos bastidores, tem construído candidatura em Aparecida, almoçou hoje (01) com o ex-presidente da República

Ainda sem assumir que vai enfrentar o prefeito Vilmar Mariano (Patriota) nas eleições em 2024, o deputado federal Alcides Ribeiro (PL) avalia ao Mais Goiás que se for candidato, pretende ter um cabo eleitoral de peso nas eleições de 2024: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração acontece após ambos almoçarem juntos em uma churrascaria em Brasília, nesta terça-feira (01).
Em um cardápio repleto de inúmeros tipos de carnes, a reforma tributária e a política eleitoral em Goiânia e Aparecida esteve também à mesa. Bolsonaro já estimula ações para lançamento de candidatos do PL em ambas as cidades, e nos principais colégios de Goiás.
“O presidente Bolsonaro é defensor da minha candidatura em Aparecida e do Gayer em Goiânia. Tanto eu como ele, não decidimos se seremos ou não candidatos. Isso só vai acontecer lá na frente.”, pontua Alcides que reafirma ponderar sobre o futuro político.
“Agora, estamos analisando os parâmetros e conversando, tentando fazer uma junção de todas as peças do quebra-cabeças da cidade para que possamos, se vier a acontecer a candidatura, estamos bem juntos porque sabemos que a máquina é poderosa”, avalia.
Se conta com o presidente no seu palanque, caso seja candidato? “Caso eu seja candidato, eu vou trazê-lo pelo menos duas vezes a Aparecida de Goiânia no período eleitoral”, frisa.
Exonerações não antecipam lançamento de pré-candidatura de Alcides
As declarações acontecem um dia após o prefeito Vilmar Mariano (PL) exonerar homens de sua confiança do primeiro escalão da prefeitura. Para Alcides, o chefe do executivo tem a prerrogativa de fazer alterações na sua gestão e que a queda dos seus indicados não antecipa a decisão de lançar logo sua candidatura.
“Não, minha candidatura não está presa às indicações. Como eu te disse na nossa última entrevista, essas indicações havia acertado com o prefeito Gustavo Mendanha”, fazendo referência uma matéria publicada pelo Mais Goiás no último sábado. “Eu também já havia te dito na nossa última entrevista que estava esperando a qualquer momento as demissões deles. Eu não pedi para colocar e nem iria pedir para sair”, destacou.
Como a combinação foi feita junto ao prefeito Gustavo Mendanha, Vilmar Mariano tem o direito de definir como tocará sua equipe, avalia Alcides. “Com a saída do Gustavo, o prefeito manteve os cargos até o momento em que ele achou prudente. Agora, ele achou que não era mais prudente, exonerou e nós não temos a reclamar”, ponderou.