Novo modelo

Entenda como será a cobrança para dependentes do Ipasgo Saúde a partir de janeiro de 2026

Mudança, que entra em vigor em 20 dias, altera uma regra importante do contrato firmado entre o plano e os servidores

A partir de 1º de janeiro de 2026, os dependentes do Ipasgo Saúde passarão a pagar mensalidade, assim como já ocorre com os titulares do plano. A mudança, que entra em vigor em 20 dias, altera uma regra importante do contrato que até então garantia que apenas os titulares fossem cobrados pela prestação do serviço.

Segundo o Governo de Goiás, responsável pela iniciativa, o valor cobrado dos dependentes será calculado conforme a faixa etária, variando entre R$ 50,00 e R$ 332,00 por pessoa.

Para evitar cobranças consideradas abusivas, foi criada uma ‘trava de segurança’ que limita o total cobrado pelos dependentes ao mesmo valor pago pelo titular. Na prática, funciona como um teto.

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Isso quer dizer que se um titular paga R$ 200,00 mensais e a soma das mensalidades dos dependentes chegar a R$ 500,00 esse valor deverá ser ajustado para R$ 200,00, igual ao do titular. Assim, o total pago pelo conjunto será de R$ 400 por mês.

A mudança foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e, segundo o governo, garante ao plano o custeio de 30% do total das despesas, enquanto os outros 70% continuam sob responsabilidade do Estado.

O órgão gestor do convênio afirma que a atualização das regras é necessária diante do déficit anual do Ipasgo Saúde, estimado em R$ 255 milhões, causado principalmente pelo uso dos dependentes que não contribuíam financeiramente. Com a nova cobrança, a expectativa é arrecadar R$ 247 milhões por ano a partir de janeiro, valor que deve ajudar a reduzir significativamente o rombo financeiro do plano.

Aval

Os deputados da Asssembleia Legislativa aprovaram o projeto na manhã da última quinta-feira (11/12). A proposta tramitou em última fase de apreciação, marcando a aprovação definitiva do texto e, consequentemente, o encerramento dos debates sobre o assunto na Casa. Dos 41 deputados estaduais, 34 votaram.

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Foram 25 manifestações favoráveis e nove contrárias, estas de Antônio Gomide, Bia de Lima e Mauro Rubem, do PT; Delegado Eduardo Prado e Major Araújo, do PL; Gustavo Sebba e José Machado, do PSDB; além de Gugu Nader (Avante) e Clécio Alves (Republicanos). Não estavam presentes no momento da votação os deputados Dr. George Morais (PDT), Lucas do Vale (MDB) e Paulo Cezar (PL).