Educação

“A educação é o futuro, que vai fazer a diferença neste tempo de crise”, diz Marconi

Em reunião de trabalho, na manhã de hoje, na sede da Secretaria de Estado de…

Em reunião de trabalho, na manhã de hoje, na sede da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), o governador Marconi Perillo aprovou a construção e a reforma de novas escolas e quadras poliesportivas ainda neste ano, garantiu viabilizar mais recursos para o custeio do transporte escolar no interior e ainda reafirmou a continuidade da implantação das OS na gestão de escolas públicas do Estado de Goiás.

 As medidas integram o pacote de ações pedagógicas e de infraestrutura apresentadas ao governador pela titular da Seduce, Raquel Teixeira, e pelos 17 superintendentes-executivos da pasta, com o objetivo de atingir os planos de governo. Após a aprovação, os projetos seguem agora para formatação e execução. Entre eles está a construção/reforma de 300 escolas e mais de 200 quadras poliesportivas nas unidades, de diferentes regiões do Estado, e a elaboração de um novo conceito de educação integral.

 “Essas reuniões nos dão a noção exata da execução do plano de governo, previstos no Goiás Mais Competitivo, Inova Goiás e nos Programas da educação. Estou otimista e entusiasmado com o que estamos realizando na Educação. Fomos primeiro lugar em 2013 (Ideb) e queremos continuar bem em relação aos indicadores educacionais. Estamos fazendo tudo de forma sólida. A educação é o futuro, que vai fazer a diferença neste tempo de crise”, destacou o governador.

 Marconi ainda garantiu uma correção de 13% no repasse feito pelo Estado para o custeio do transporte escolar de estudantes da zona rural. Em reunião com o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Cleudes Baré, e com a representante da Federação Goiana dos Municípios (FGM) Carla Kellem de Lima, disse que o Estado vai articular mais recursos, junto ao governo federal, para aumentar o repasse nos próximos meses.

Hoje, o governo de Goiás investe R$ 137,00 no transporte de cada estudante beneficiado pelo programa. O gasto total do Estado a cada mês é de R$ 7 milhões. Com a correção de 13%, o gasto total deve ultrapassar os R$ 8 milhões e por cada estudante deve chegar a R$ 150,00.  “Isso vai aliviar a situação dos municípios, que estão sobrecarregadas. Vamos poder garantir a formação destes estudantes”, avaliou o presidente da AGM, Cleudes Baré.

OSs

O governador ressaltou que será realizada em breve outra chamada pública para a qualificação de OSs, que serão responsáveis pela gestão de algumas escolas públicas. “Outro chamamento será feito. Não queremos qualquer tipo de OS. Não queremos que este conceito seja desmoralizado. Queremos fazer a diferença na educação em Goiás. Queremos que este projeto seja revolucionário como aconteceu na área da Saúde. Educação tem suas especificidades e é preciso ter cuidado para que implementemos um modelo que se torne referência”, avaliou.

Reafirmou o objetivo do governo do Estado em continuar o projeto. “Não há nenhuma chance do governo recuar. Percebemos as mudanças na saúde, onde foi implantada a gestão por OS. Temos certeza que é possível fazer algo diferente e melhor na Educação, valorizando professor e alunos, com a coordenação da Secretaria. Todo esforço está sendo feito em Goiás para que a educação pública faça a diferença”, disse.

 A secretária Raquel Teixeira, por sua vez, afirmou que já existe uma equipe da Seduce trabalhando neste novo edital de chamamento. “O edital tem de ser atualizado. Estamos tomando cuidado para que não haja dúvidas. Os princípios e metas são os mesmos. Apenas a forma de explicitar pontos importantes, como a utilização do Fundeb, Salário-Educação, das regras do Tesouro, ficará mais claro”, explicou.

 Segundo ela, a expectativa é de que as OS entrem em atividade a partir do segundo semestre. “Dentro de 10 dias, estaremos com essa atualização do edital finalizada. Uma vez feito o chamamento, são de 30 a 45 dias para que haja apresentação e recursos. Tudo caminha para o início efetivo das OS a partir do segundo semestre”, disse. “Construímos um modelo inédito, de acordo com a legislação brasileira, do que é melhor para a aprendizagem do aluno, do que é melhor para a carreira do professor, que cria um ambiente mais seguro e organizado.”