TRIPLO HOMICÍDIO

Acusado de assassinar ator Rafael Miguel, ex-Chiquititas, é preso no Paraná

O empresário Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel, ex-Chiquititas, e os pais dele…

Acusado de assassinar ator Rafael Miguel, ex-Chiquititas, é preso no Paraná

O empresário Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel, ex-Chiquititas, e os pais dele em junho de 2019, em São Paulo, foi preso no Paraná na manhã desta quarta-feira (28). A informação foi confirmada pelo delegado-geral da Polícia Civil (PC) de São Paulo.

A Polícia Civil descobriu, na segunda-feira (26), que o homem conseguiu uma identidade com uma certidão de nascimento falsa em Jataizinho, interior do Paraná. Ele usava o nome de “Manoel Machado da Silva“.

Relembre o caso

Rafael Miguel, ex-ator de Chiquititas, e os pais, Miriam Selma Miguel, 50, e João Alcisio Miguel, 52, foram mortos com 13 tiros no dia 9 de julho do ano passado. Ele não aceitava o namoro do ator com a filha dele, Isabela Tibcherani.

Após balear as três vítimas, o acusado teria fugido em um Volkswagen Up! vermelho, que foi encontrado dois dias depois na rua Batista Maciel (zona sul da capital paulista), a cerca de 21 quilômetros de distância do local onde ocorreu o triplo assassinato. Segundo a polícia, o veículo foi clonado.

Enquanto realizava as buscas por Cupertino, a PC divulgou fotos dos possíveis disfarces que ele poderia utilizar. Cupertino estava foragido desde que o crime foi cometido.

Simulação de possíveis disfarces usados por Cupertino (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Simulação de possíveis disfarces usados por Cupertino (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Em junho deste ano, a Justiça o converteu o mandado de prisão temporária do empresário em preventiva. Por conta do assassinato de Rafael Miguel e dos pais do jovem, Cupertino estava na lista dos 24 criminosos mais buscados pela polícia do estado de São Paulo.

Os amigos do acusado, Eduardo José Machado, dono de uma pizzaria, e Wanderlei Antunes, motorista de aplicativo, respondem em liberdade pelo crime de favorecimento pessoal. Eles são acusados de auxiliar o assassino a fugir logo após ter cometido o crime.

Em outubro do ano passado, após quatro meses da tragédia, Isabela Tibcherani fez uma tatuagem em homenagem a Rafael Miguel. Ela publicou uma imagem do resultado da arte feita em seu braço. O desenho escolhido foi uma foto do casal junto com uma frase em inglês que diz: “Queria que estivesse aqui”.