DRAGÃO

Adson Batista não joga toalha, mas destaca dificuldades para permanência do Atlético-GO

A derrota do Atlético Goianiense para o Santos e as vitórias de Cuiabá e Coritiba…

Adson Batista falando em coletiva no CT
Adson Batista destacou os erros do time na temporada. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

A derrota do Atlético Goianiense para o Santos e as vitórias de Cuiabá e Coritiba colocaram o rubro-negro em maus lençóis na Série A. Com 33 pontos, o Dragão é o 18º e agora está a 4 pontos do primeiro time fora do Z4, com apenas mais 3 jogos. De acordo com o presidente Adson Batista, eles não irão jogar a toalha, mas ressalta que a situação é muito complicada.

“Ficou muito difícil, agora são 4 pontos, e sou muito realista. Vamos nos apegar com as coisas positivas, vamos lutar, mas chances diminuíram são 3 jogos e nesses temos de vencer todos… Mas enquanto tiver possibilidades eu vou acreditar, lutar, vamos confiar. Futebol é único no mundo, e tudo é possível”, comentou o dirigente.

Na reta final, o Atlético Goianiense ainda jogará com Fortaleza, Athletico-PR e América-MG. Porém as chances do time diminuíram, segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o clube possui 92,5% de possibilidades de cair. Atualmente, a briga do Dragão é com Avaí e Ceará, que estão no Z4, além de Cuiabá e Coritiba, que ainda não garantiram a permanência ainda.

Apesar das dificuldades da permanência, Adson Batista destacou a força no Atlético Goianiense, que segundo ele conseguiu uma retomada nessa reta final. O dirigente máximo do Dragão também destacou algumas falhas que fizeram com que o time chegasse com grandes dificuldades na reta final do Brasileirão.

“O Atlético vem jogando um futebol de alto nível, o problema é o número de derrotas, mas o Atlético sai fortalecido e a torcida vai ter muito orgulho do Atlético… O time sentiu muito a carga emocional, porque temos vivido um Brasileiro com muitas dificuldades, a Zona (Rebaixamento) te tira confiança. Essa reação foi boa, voltou a jogar o futebol que tem condições, mas foi pouco. Foi um ano de muitos problemas na parte defensiva. Tem situações que ocorreram que temos de ter equilíbrio nos setores e não tivemos”, frisou.