caso das joias

Advogado nega que Mauro Cid vá ‘entregar’ Bolsonaro: “Ele só cumpriu ordens”

O advogado Cezar Bitencourt que representa o tenente-coronel e ajudante de ordens do ex-presidente Jair…

Entrevista do advogado Cézar Bittencourt à Globonews (Foto: Reprodução)
Entrevista do advogado Cézar Bittencourt à Globonews (Foto: Reprodução)

O advogado Cezar Bitencourt que representa o tenente-coronel e ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid faz ressalvas sobre a nova e suposta confissão de seu cliente, tida como arrebatadora para os ninhos do capitão da reserva e nega que vá em suas próprias palavras “entregar” o ex-presidente. A declaração foi feita a Globo News nesta sexta-feira (18/08).

Cezar iniciou a entrevista atacando a Veja insinuando possível equivoco ou má-fé. Foi a publicação que trouxe a possível mudança de postura de seu cliente, que agora, anunciava a revelação em que Bolsonaro orientava toda a dinâmica na operação comercial envolvendo as joias e presentes recebidos enquanto esteve à frente da presidência da República.

“Eu tenho que questionar a publicação da Veja. Na verdade, houve um equívoco ou má-fé, mas não é verdade que em primeiro lugar, o Cid vai dedurar o Bolsonaro. Em segundo lugar, o caso não tem nada a ver com as joias. Nunca trabalhou com a hipótese, não foi isso que se comentou. Não tem nada a ver com essa situação.”, destacou.

Daí, o advogado tentou minimizar o ato do cliente, afinal trata-se apenas de um rolex. “O relógio que é uma joia. Não são jóias. Quando se fala joias tem outra conotação. Por isso estava inconformado com a informação da Veja. Não tem nada a ver. Pelo contrário, estamos trabalhando com a hipótese de ter uma jóia, um relógio de ouro”, destacou.

Ao ser questionado sobre o envolvimento de Bolsonaro no assunto, o advogado também tentou proteger o ex-presidente. “Eu não lhe disse que foi a mando de Bolsonaro, eu também não disse que estava entregando ou dedurando o Bolsonaro. Apenas que ele é um assessor e que cumpriu ordens. Ele chegou no seu assessor e pediu para que resolvesse um problema. É isso que o Cid está admitindo”, explicou.