Saúde animal

Agrodefesa trabalha para erradicar o mormo no Estado

Para Goiás se tornar zona livre de Mormo novamente, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária…

Para Goiás se tornar zona livre de Mormo novamente, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforçou ainda mais o trabalho para controlar a doença no Estado. De outubro de 2014 a junho deste ano, já foram identificados sete casos de Mormo em Goiás. Três deles tiveram o diagnóstico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contestado e os proprietários procuraram auxílio jurídico para solicitar um novo exame. “Os proprietários querem que seja feito um novo diagnóstico por uma metodologia que não é preconizada no Brasil como confirmatória para a doença”, explica a coordenadora do programa estadual de sanidade de equídeos da Agrodefesa, Luana Batistella.
 
Luana conta que os exames para confirmação do Mormo foram feitos por técnica que é padronizada pelo serviço veterinário oficial e realizada atualmente no Brasil.  “Em nosso país a confirmação da doença é feita por meio do exame de Western Blotting (WB), que é o exame oficialmente reconhecido pelo Mapa para todo o território nacional”, explica a coordenadora.
 
Ela destaca ainda que é importante ressaltar que o diagnóstico positivo para doença de Mormo foi confirmado pelo Ministério. “Todos esses animais foram retestados para ter a confirmação da doença, nenhum animal é sacrificado sem que seja submetido ao diagnóstico confirmatório com colheita oficial”, acrescenta Luana.
 
Os outros três casos de Mormo foram identificados nas cidades de Edeia, Silvânia e Mara Rosa. A coordenadora do programa revela que os animais já foram sacrificados e as propriedades estão passando pelo processo de saneamento, passo fundamental para eliminar o foco do Mormo no local em que o animal doente estava. “Já entramos em processo de saneamento nesses locais que tiveram ocorrência de positivos. Após a finalização do saneamento, que é obrigatório, a propriedade é liberada para continuar com a criação dos animais normalmente”.
 
Luana Batistella frisa que a Agrodefesa está atuando nos seis focos de Mormo conforme é previsto na legislação sanitária federal, assim como é feito em todos os Estados do Brasil. “As medias estão sendo tomadas de acordo com as Normas para o Controle e a Erradicação do Mormo no país”.