CONFUSÃO

Antes do enterro, agente funerário descobre que bebê dado como morto está vivo, em RO

Antes do enterro de um bebê prematuro, um agente funerário descobriu que a criança, até…

IBGE: nascimentos caem 1,2% em Goiás e número é o menor em 12 anos
IBGE: nascimentos caem 1,2% em Goiás e número é o menor em 12 anos (Foto: Freepik)

Antes do enterro de um bebê prematuro, um agente funerário descobriu que a criança, até então dada como morta, estava viva. Essa história vem de Ariquemes (RO). O recém-nascido, de cinco meses, nasceu de “surpresa” e os médicos acharam que ele havia falecido.

O agente funerário percebeu suspiros e sinais de batimentos cardíacos do menor. A mãe do bebê, uma jovem de 18 anos, não sabia que estava gestante. De acordo com familiares, na última segunda-feira (27), ela foi levada ao médico na rede pública de saúde, por duas vezes, após sentir fortes dores na barriga, mas foi mandada embora para casa sem saber da gravidez.

Ainda de acordo com parentes, com a intensidade da dor, ela acabou dando à luz ao bebê em casa, sem qualquer ajuda médica.

Bebê foi levada à unidade de saúde, mas foi dada como morto

Após o nascimento, os familiares levaram mãe e criança ao hospital, mas o bebê foi dada como “natimorto”, segundo a declaração de óbito assinada pelos médicos de plantão.

A mãe estava no quinto mês de gestação e a criança nasceu pesando pouco mais de um quilo.

O agente funerário disse que foi chamado na unidade de saúde por volta das 3 horas da manhã. Ele iria recolher o corpo e levar até a funerária. Algumas horas depois, enquanto preparava os procedimentos do enterro, percebeu que o recém-nascido suspirou e que ainda apresentava batimentos cardíacos.

Ao notar que o menor estava vivo, o agente funerário o levou para o hospital. Desde então, o bebê permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de um hospital privado da cidade. Entretanto, o estado de saúde dele não foi divulgado.

Os parentes e a funerária registraram um boletim de ocorrência na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Ariquemes. A Secretaria Municipal de Saúde da cidade não se pronunciou sobre o caso.

*Com informações do g1