Estelionato

Após ostentar na web, jovem de 19 anos é presa suspeita de estelionato em MG

Uma jovem de 19 anos, que ostentava nas redes sociais com fotos em eventos e…

Jovem de 19 anos que ostentava na web é presa suspeita de estelionato em MG. (Foto: Divulgação)

Uma jovem de 19 anos, que ostentava nas redes sociais com fotos em eventos e praias, foi presa  por estelionato em Conselheiro Lafaiete (MG). Segundo a Polícia Civil, Júlia Teresa Gomes Gonçalves é investigada por golpes em pelo menos seis cidades mineiras. Ao menos dez ocorrências policiais foram registradas nesses locais. As informações são do portal UOL.

De acordo com a polícia, na casa da suspeita, que não tem antecedentes criminais, foram localizados R$ 2,5 mil, cartões de créditos, chips de celular, dois telefones, óculos e bijuterias, além de documentos que ligam a investigada aos crimes relatados nas cidades.

“Ela vinha levando uma vida de festas, de viagens, totalmente incompatível com sua realidade financeira”, declarou o delegado Daniel Gomes.

Conforme a investigação, Júlia anunciava a venda de celulares através de redes sociais, cobrava os valores, mas não entregava o produto. Uma vez feito o depósito, ela bloqueava o comprador nas redes e nos seus telefones de contato e ficava com o dinheiro depositado. “Esse golpe era realizado, frequentemente, pela investigada que já se valeu de vários perfis e números de telefone diferentes”, completou o delegado, durante entrevista coletiva.

A polícia afirma que a jovem também contratou serviços de fotografia e fez compra de ingressos de um evento, embora, após o serviço ser realizado ou o produto recebido, pagasse valores muito abaixo do combinado.

Uma vez feito o depósito, ela bloqueava o comprador nas redes e nos seus telefones de contato e ficava com o dinheiro depositado.

Uma vez feito o depósito, ela bloqueava o comprador nas redes e nos seus telefones de contato e ficava com o dinheiro depositado.

As ocorrências contra a jovem começaram a ser registradas em maio passado. “Ela utilizava diferentes nomes nos perfis das redes sociais para dificultar tanto a ação da polícia quanto o possível reembolso por parte das vítimas”, disse o delegado.

Aos investigadores, Júlia negou a prática dos crimes e alegou que outra pessoa estaria se passando por ela, utilizando seus dados para praticar os golpes. Segundo os policiais, no entanto, o número de telefone fornecido para as vítimas seria o mesmo repassado por Júlia no momento do registro do boletim de ocorrência em que ela afirmara ser vítima.

A defesa da suspeita informou ter entrado com um pedido na Justiça para revogar a prisão.