Protesto

Aprovados em concurso para agente prisional fazem manifestação em Goiânia

Cerca de 100 pessoas se reúniram na manhã desta terça-feira (05/07) em frente ao Palácio…

Cerca de 100 pessoas se reúniram na manhã desta terça-feira (05/07) em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica, em Goiânia, para protestar contra a precariedade do sistema prisional em Goiás. Os manifestantes, entre eles o Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal de Goiás (Sinsep-GO), reivindicaram a homologação imediata dos aprovados do último concurso para agentes prisionais, realizado em 2014.

A manifestação partiu do Centro de Excelência do Sistema de Execução Penal (Cesepe), no Setor Sul, e seguiu até a Praça Cívica. Munidos de faixas e um carro de som, os manifestantes deram a volta na praça e depois permaneceram em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira até o fim da manhã.

Segundo o presidente do Sinsep, Wellington Pereira Matias, há mais de 600 candidatos aprovados no concurso que podem assumir o cargo imediatamente. “O sistema é uma precariedade, nós não temos servidores, mas temos aí 600 aprovados em conrusos aptos a exercer a função e o governo não chama.”
manifestação
O concurso realizado em 2014 prevê um salário incial de R$ 4 mil. Mas, segundo o sindicalista, o governo tem lançado mão de contratações temporárias mais baratas para suprir o cargo dos efetivos. “Hoje eles contratam uma mão de obra temporária pagando um salário de R$ 700 e um complemento de risco de vida, isso é um verdadeiro absurdo! Que compromisso tem um agente de segurança prisional ganhando um salário de R$ 700?”, questiona.

Mathias Pereira ainda disse que o sindicato tem conversado com o governo, mas que não obtiveram nenhuma resposta efetiva até o momento. “Eles só estão postergando o diálogo. Parece que o Estado quer fazer uma troca de concurso de qualidade por um de R$ 1,5 mil, e isso é uma coisa que a gente não aceita. Queremos, pelo menos, que ele faça a imediata conclusão desse concurso”, reinvidica o sindicalista.

A equipe do Mais Goiás entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) e foi informada pela assessoria de imprensa de que, em breve, a pasta irá se manifestar sobre o caso.