TRABALHADOR

Atendente do McDonald’s perde o rim após ser baleado por causa de desconto

Mateus Domingos Carvalho, 21 anos, o atendente do McDonald’s que foi baleado na última segunda-feira…

Vídeo mostra momento que Mateus Domingos Carvalho é baleado por cliente. Atendente do McDonald’s baleado por causa de desconto perde o rim
(Foto: Montagem Reprodução Redes Sociais)

Mateus Domingos Carvalho, 21 anos, o atendente do McDonald’s que foi baleado na última segunda-feira (9) quando trabalhava em uma unidade do Rio de Janeiro, perdeu um rim. Segundo relatos, o atirador ficou irritado por não conseguir usar um cupom de desconto para comprar um lanche. Imagens de câmeras de segurança mostra a cena – assista abaixo.

O atirador prestou depoimento, não foi detido, e alegou que o que houve foi um “acidente”. A gravação do circuito interno do fast-food mostra Mateus sendo agredido com um tapa pela janela do drive thru e revidando o ataque do cliente, que foi identificado como o sargento do Corpo de Bombeiros, Paulo César Albuquerque.

Depois, é possível ver nas imagens Paulo César entrando na loja com a arma na mão e caminhando até o funcionário. Em seguida, Mateus cai ferido e é ajudado por uma terceira pessoa.

O sargento do Corpo de Bombeiros deixa o local caminhando. O momento do tiro não é visível na gravação.

O atendente do McDonald’s foi levado pela Polícia Militar para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde passou por cirurgia. Segundo a família de Mateus, o tiro foi disparado à queima-roupa. Marcela Costa, tia da vítima, contou ao UOL que o sobrinho precisou remover o rim esquerdo e parte do intestino, devido à gravidade do ferimento.

“Ele só estava fazendo o trabalho dele. Falou que não tinha como prestar o serviço que o rapaz queria e acabou acontecendo isso tudo”, disse ela, acrescentando que a família já pedia para o rapaz mudar de horário no trabalho por considerar o turno da madrugada perigoso.

“A gente fez de tudo para que ele saísse de lá por causa do horário, por ser de madrugada, mas ele preferiu ficar trabalhando. Queria que ele mudasse de horário por ser perigoso e por ele não ter essa maldade toda. Mas acabou acontecendo isso”, disse Marcela Costa.

*Com informações do UOL