Segurança pública

Bope e Graer reforçam policiamento em Jataí após queima de ônibus

// Desde o início da manhã desta quarta-feira (02/12), equipes do Batalhão de Operações Especiais…


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Desde o início da manhã desta quarta-feira (02/12), equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) estão em Jataí, cidade distante 327 quilômetros da Capital, para evitar novos ataques como os que deixaram sete ônibus e um caminhão incendiados na noite de ontem naquela localidade.

O Batalhão de Choque também está de prontidão e pode seguir para a cidade a qualquer momento caso seja convocado para ajudar na segurança do Presídio de Jataí, que, suspeita-se, foi de onde partiram as ordens para os ataques.

Além do helicóptero, uma equipe terrestre do Graer e duas do Bope, compostas por quatro policiais cada, seguiram para Jataí  logo nas primeiras horas desta quarta-feira, informou o Assessor de Comunicação Social da PM, Tenente Coronel Ricardo Mendes. De acordo com ele, novos ataques não serão tolerados.

“Não há qualquer chance de crime organizado ou seja lá qual bandido for dar as ordens em Goiás, danificar o patrimônio público e fazer o cidadão refém. Já enviamos o reforço a fim de dar uma resposta rápida e também para ajudar na captura dos criminosos que vandalizaram a cidade ontem”, destacou.

Assim como a Polícia Civil, que já está investigando o caso, a PM também suspeita que as ordens tenham saído de dentro do Presídio de Jataí. A onda de ataques, desconfiam, seria uma forma de represália contra a transferência de quatro presos perigosos na semana passada e também pela intensificação das revistas nas celas.

Os ataques que deixaram sete ônibus completamente destruídos pelas chamas começaram a acontecer no final da tarde, quando um veículo escolar foi queimado no Jardim Goiás e outro no estacionamento da Prefeitura da cidade.

Já no final da noite outros cinco ônibus e um caminhão da Viação Jataí foram incendiados no pátio da empresa, que fica no Setor Industrial. A polícia também registrou ataques a um telefone público e tiros na entrada do presídio e do prédio onde funcionava o Fórum de Jataí.