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Casag assume gestão do CEL da OAB-GO

A Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) assumiu nesta terça-feira (16), a gestão…

A Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) assumiu nesta terça-feira (16), a gestão do Centro de Esporte e Lazer (CEL) da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO). A transferência foi aprovada pelo Conselho Pleno da OAB-GO no último dia 25. Dessa forma, a Casag irá administrar o Centro de Lazer até 2018. A assinatura do termo de cessão ocorreu no prédio da entidade recém-inaugurado, na Avenida Goiás, Centro.

“Nosso objetivo inicial é desonerar a advocacia goiana como um todo. Não queremos mais que o dinheiro das anuidades, pago por todos os advogados, seja destinado à manutenção do clube que não é utilizado por todos”, diz o presidente da Casag, Rodolfo Otávio Mota.

“É preciso entender que a OAB não está abrindo mão do CEL, porque a OAB e a Casag são parte do mesmo sistema, formam uma coisa só. Nossa avaliação é de que está mais de acordo com o escopo de serviços da Casag assumir um clube do que a OAB”, completou o presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva. A Casag hoje gerencia uma grande quantidade de negócios e tem maiores possibilidades de acabar com os déficits do CEL.

Durante sessão extraordinária ficou definido que 50% do valor economizado pela Ordem (saldo da operação) com a transferência de gestão será direcionado para investimentos nas subseções, como forma de sanear e dar suporte às sedes da Ordem no interior.

O presidente da Casag, Rodolfo Otávio Mota, disse ainda que os planejamentos vão concentrar medidas que garantam melhorias na realidade financeira do CEL da OAB, que hoje passa por situação crítica.

O Centro de Lazer encerrou 2016 com déficit de R$ 2,1 milhões. As despesas no ano passado somaram R$ 2,7 milhões, contra uma receita de R$ 566 mil. Ele aponta que balanço deficitário foi inflado por contas pendentes de 2015, saldadas em 2016. Conforme análise do Departamento Financeiro, a dívida herdada de 2015 soma R$ 1,2 milhão, que representa 57% do déficit acumulado em 2016, apenas no clube.