FIM DE ANO

Comércio da região da rua 44 deve movimentar R$ 6 bilhões até o Natal

A associação que representa empresários da rua 44 (AER44), em Goiânia, estima que o comércio…

Região da 44 (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)
Região da 44 (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

A associação que representa empresários da rua 44 (AER44), em Goiânia, estima que o comércio da região vai movimentar R$ 6 bilhões até o Natal. A expectativa da entidade é a de que 5 milhões de pessoas, de todos os lugares do Brasil, passem pelo local nos dois últimos meses do ano.

O presidente da associação, Lauro Naves, afirma que cerca de 11 mil empregos foram gerados para atender a demanda. Explica também que o fim de ano é a época de maior movimento de compradores para todo o comércio.

“Estamos com a perspectiva muito boa. Toda a nossa cadeia produtiva, desde o mês de agosto, já vem produzindo para atender a demanda de final de ano. Foram gerados em torno de 11 mil empregos, na parte de confecção, vendas e na parte comercial. Então, vejo como um momento importante para a economia de Goiânia”, diz o presidente.

Além disso, forças de segurança de Goiânia devem reforçar o policiamento na região durante o final do ano, com ações de patrulhamento e fiscalização.

Região da rua 44 e o bloqueio das estradas

Nesta semana, a AER44 comunicou que mais de 15 mil lojistas da Região da 44 estavam apreensivos, em razão dos bloqueios em estradas por todo país.

As manifestações afetaram principalmente as excursões que vêm dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Donos e gerentes de hoteis da região da 44 tiveram que cancelar caravanas de ônibus que já estavam previstas para vir.

“Estimamos que, a cada semana que essas caravanas de compras deixaram de vir para Goiânia, que tenha havido prejuízo de aproximadamente R$ 100 milhões para nossa região”, afirma o presidente Lauro Naves.

Os bloqueios foram montados ainda na madrugada do dia 30 para 31 de outubro, como protesto de alguns apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro, que não aceitam o resultado da última eleição presidencial. A PRF diz que todos já foram desfeitos, no Brasil inteiro.