Rio de Janeiro

Companheiro de grávida suspeito de participar de sua morte e de bebê é casado com outra mulher

O professor de Química Diogo Viola de Nadai, que era companheiro da vítima Letycia Peixoto…

Diogo Viola de Nadai ao lado da grávida Letycia Peixoto Fonseca; a gestante foi morta a tiros na última quinta-feira, em Campos (Foto: Reprodução)

O professor de Química Diogo Viola de Nadai, que era companheiro da vítima Letycia Peixoto Fonseca e supostamente pai do bebê que também morreu após a mãe ser baleada, foi considerado suspeito de envolvimento na morte. Ele foi interrogado pela Polícia Civil e negou conhecer os dois homens acusados de fazer a emboscada contra a mulher.

Apesar de ser casado com outra moradora da cidade, ele morava com Letycia e tinha uma união estável com ela. Sua esposa já foi ouvida pela polícia e não é considerada suspeita do crime. A relação entre Diogo e Letycia era conturbada, e a polícia solicitou materiais para futuramente fazer um exame de paternidade, mas Diogo se negou a fornecer. Ele é considerado suspeito, mas ainda não há provas que o incriminem.

Um dos homens acusados de dirigir a moto que fez a emboscada contra Letycia Fonseca confessou ter participado do crime, mas alegou que outra pessoa contratou o atirador, com quem ele não tem contato. O outro homem apontado como garupa e executor da vítima ficou em silêncio durante seu depoimento. Outras pessoas também são investigadas pela participação no crime, que a polícia acredita ter sido premeditado, mas ainda não sabe se foi cometido por ódio.

Letycia Peixoto Fonseca foi morta enquanto dirigia o carro da empresa em que trabalhava como gerente. Ela estava grávida de oito meses e trazia a tia, que tem síndrome de Down, de um passeio e a deixava na rua em que morava. Dois homens em uma moto se aproximaram do veículo e o garupa disparou contra a motorista. A tia não foi atingida, mas presenciou a cena e ficou coberta pelo sangue da sobrinha.

Diogo Viola de Nadai é professor do Instituto Federal Fluminense desde 2008 e trabalha em jornada de dedicação exclusiva, com uma remuneração bruta de R$ 18.663,64 em janeiro deste ano, de acordo com o Portal da Transparência.