Segurança pública

Consórcio Brasil Central firma acordo para combater crime organizado na região

O combate às organizações criminosas que atuam nas fronteiras e divisas dos Estados que compõem…

O combate às organizações criminosas que atuam nas fronteiras e divisas dos Estados que compõem o Consórcio Brasil Central, presidido pelo governador Marconi Perillo, foi o principal tema dos debates e medidas do 4.º fórum do bloco em 2016. Por sugestão de Marconi, os governadores determinaram que as forças de segurança locais promovam, por meio do Pacto Integrador de Segurança Pública Estadual, o mapeamento da atuação das quadrilhas que atuam na região.

O Fórum de Bonito também foi marcado pelo pedido formal de adesão do Maranhão ao Consórcio Brasil Central. O encontro reuniu os governadores de Goiás, Marconi Perillo, presidente do Consórcio e os governadores Reinado Azambuja (MS), Flávio Dino (MA), Pedro Taques (MS), Marcelo Miranda (TO) e contou com a participação de um representante do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Na abertura da plenária dos governadores foi apresentado pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, o vice-governador José Eliton, um vídeo sobre o Pacto Integrador de Segurança Pública Estadual – ele é coordenador regional das ações. O Pacto conta com comitês de inteligência, análise criminal, planejamento e ações integradas. O objetivo é o combate articulado, inteligente e estratégico das organizações criminosas que atuam dentro e fora do sistema prisional.

Os Estados integrantes do Pacto já estão realizando ações conjuntas na área de inteligência, cadastros de criminosos e operações estratégicas de combate ao crime organizado. Recentemente, houve as policias de Goiás e do Tocantins atuaram em operações de combate ao chamado “novo cangaço” em três municípios dos dois Estados.

Na avaliação dos governadores, o Pacto é estratégico para o enfrentamento à violência nos Estados, principalmente em função da tímida participação da União no custeio da Segurança Pública.  Os governadores de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia aprovaram a Carta de Bonito, que será encaminhada ao presidente Michel Temer, ao presidente do Senado, da Câmara dos Deputados e às autoridades federais de Segurança Pública.