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Dólar sobe mais uma vez e chega a R$ 5,48 em dia turbulento no mercado financeiro

O dólar subiu mais uma vez por causa de turbulências nacionais e internacionais nesta terça-feira.…

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Dólar bate R$ 5,67 após Guedes pedir licença para furar teto por Auxílio Brasil de R$ 400 (Foto: Pixabay)

O dólar subiu mais uma vez por causa de turbulências nacionais e internacionais nesta terça-feira. A moeda americana a R$ 5,485, com alta de R$ 0,039 (+0,71%). A cotação começou em baixa, mas disparou depois da abertura das negociações nos EUA.

O dia na Bolsa de Valores também foi tumultuado e o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.458 pontos, com alta de apenas 0,06%. Com muitas variações, ela chegou a subir 1,16% por volta das 13h30, mas perdeu força e encerrou perto da estabilidade. A bolsa acumula perda de 7,19% no ano.

Nos EUA, a valorização nos juros dos títulos do Tesouro norte-americano fez com que os investidores retirassem dinheiro de países emergentes. Além disso, o mercado aguarda a divulgação do relatório de emprego nos Estados Unidos em setembro, na próxima sexta-feira (8). A tensão gira em torno da possibilidade do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a retirar os estímulos monetários concedidos durante a pandemia.

Na China, as complicações relacionadas à imobiliária Evergrande continuam. O receio é que a empresa quebre, afetando a economia chinesa e diminuindo as exportações do Brasil.

Aqui, a declaração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de que a Bolsa Família poderia depender de outros recursos, além da reforma do Imposto de Renda deixou os investidores receosos. O medo é que o governo aumente os gastos públicos sem receita suficiente para financiá-los.

Outro receio do mercado foi a abertura de uma investigação preliminar na Procuradoria-Geral da República em torno de empresas no exterior no nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Paralelamente, a abertura de investigação preliminar na Procuradoria-Geral da República em torno de empresas no exterior no nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também pressionaram o mercado. Neste domingo (3), ambos disseram que as offshores foram declaradas à Receita Federal, ao Banco Central, à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e às demais autoridades competentes.

Com informações de Agência Brasil