84 anos

Papa Francisco deixa hospital após passar por cirurgia

O papa Francisco deixou o Hospital Gemelli, em Roma, nesta quarta-feira (14), após a operação…

Humanidade deve abolir a guerra para evitar autodestruição, diz papa sobre Ucrânia (Foto: Reprodução/Instagram)
Humanidade deve abolir a guerra para evitar autodestruição, diz papa sobre Ucrânia (Foto: Reprodução/Instagram)

O papa Francisco deixou o Hospital Gemelli, em Roma, nesta quarta-feira (14), após a operação de cólon, à qual foi submetido em 4 de julho.

O pontífice argentino, de 84 anos, foi operado para tratar uma estenose diverticular sintomática do cólon.

O líder da Igreja Católica deixou o hospital no banco do carona do veículo azul tradicionalmente usado por ele em seus deslocamentos pela capital italiana.

Antes de voltar ao Vaticano, o pontífice ainda fez uma parada para oração na Basílica de Santa Maria Maggiore, maior igreja mariana de Roma. Ao chegar à Casa Santa Marta, sua residência oficial, ele ainda cumprimentou policiais de sua escolta e soldados do Exército que faziam a segurança da região.

Ao longo de sua internação, o papa acompanhou o noticiário internacional, enviou mensagens de pêsames pelo assassinato do presidente do Haiti, defendeu o direito de uma saúde gratuita para todos e comemorou os títulos da Argentina e da Itália na Copa América e na Eurocopa, respectivamente.

No último domingo (11), o papa se dirigiu aos fiéis de uma varanda no décimo andar do hospital, dizendo estar “feliz por poder manter” esse compromisso dominical.

Ontem, ele visitou crianças internadas em uma ala voltada ao tratamento de câncer.

O sumo pontífice deve descansar durante todo mês de julho no Vaticano. Nenhuma audiência geral ou reunião oficial foi marcada para este período.

De acordo com sua agenda, ele celebrará o Ângelus de domingo do Palácio Apostólico da Praça de São Pedro.

Vaticano reconheceu gravidade da cirurgia

Na última quarta-feira (7), o Vaticano reconheceu a gravidade da cirurgia para curar uma condição do sistema digestivo do Santo Padre, que consiste no estreitamento causado pelo surgimento de pequenas bolsas, chamadas divertículos, nessa parte do intestino grosso.

Em boletim divulgado na ocasião, a Santa Sé admitiu que o exame anatomopatológico final do pontífice confirmou que ele sofria de uma “estenose diverticular grave com sinais de diverticulite esclerosante”.

Até então, o Vaticano ainda não havia usado o termo “grave” para se referir à condição do papa.

Desde a inesperada, entretanto programada internação, de acordo com o Vaticano, a imprensa e alguns médicos italianos especulavam a possibilidade de Francisco sofrer com a presença de um tumor no intestino. O boletim, porém, que confirmou a estenose diverticular, descartou essa teoria.