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Produção industrial em Goiás cai pelo terceiro mês seguido

Na comparação com março de 2023, entretanto, o setor registrou 7% de crescimento

Produção industrial em Goiás cai pelo terceiro mês seguido
Produção industrial em Goiás cai pelo terceiro mês seguido (Foto: Reprodução - Prefeitura de Goiânia)

A produção industrial em Goiás caiu 1,4% na comparação com fevereiro. Foi a terceira queda consecutiva, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (9).

Na comparação com março de 2023, entretanto, o setor industrial registrou 7% de crescimento. Há, ainda, o acumulado de 10,9% no primeiro trimestre deste ano, apesar das quedas. Nos últimos 12 meses, o saldo foi de 8,5%.

Já a indústria nacional subiu 0,9% de fevereiro para março. Na comparação com o mesmo mês de 2023, houve queda de 2,8%, mas o ano de 2024 acumula avanço de 1,9%. Em relação aos últimos 12 meses, o valor foi positivo em 0,7%.

De março para março

De março para março, houve variação de 7% em Goiás. Segundo o IBGE, algumas altas de atividades explicam o resultado. São elas: Confecção de artigos do vestuário e acessórios (167,2%); Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (85,0%); e Fabricação de produtos químicos (20,2%).

Houve, ainda, o crescimento de 6,8% na Fabricação de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, resíduos da extração de soja e óleo de soja refinado), que se destaca pelo peso na produção industrial no Estado.

Já as atividades em queda que impactaram o setor: Fabricação de máquinas e equipamentos (-24,4%); Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,3%) e Indústrias extrativas (-9,2%).

Recuo

O recuo de Goiás em 1,4% só não foi maior que o do Rio de Janeiro (-2,1%), Minas Gerais (-2,4%), Espírito Santo (-4,7%), Pernambuco (-4,8%), Ceará (-7,7%), Paraná (-13) e Amazonas (-13,9%). O maior avanço entre os locais pesquisados foi o Pará (3,8%), seguido pelo Mato Grosso (2,5%).