LIVRARIAS

Saraiva acelera o fechamento de lojas

Enquanto tenta vender seu site e se desfaz até da mobília do antigo centro de…

Divulgação | Saraiva
Divulgação | Saraiva

Enquanto tenta vender seu site e se desfaz até da mobília do antigo centro de distribuição, a Saraiva está acelerando o fechamento de lojas físicas. Desde o fim de agosto, a livraria já cerrou as portas de pelo menos 13 unidades em vários estados, ficando em apenas 44 endereços, segundo seu site.  

No Rio, por exemplo, fecharam nesse período as lojas do Rio Sul, em Botafogo, e do Ilha Plaza, na Ilha do Governador. Agora, a rede tem apenas quatro unidades no Rio, no Norte Shopping, no Recreio Shopping, no Plaza Shopping Niterói e no Shopping Nova Iguaçu. 

Antes de sucumbir a uma crise que culminou em sua recuperação judicial, o grupo era a maior rede de livrarias do país, chegando a ter mais de 110 lojas.    

Em setembro, a Saraiva iria propor aos credores vender até 44 lojas para fazer frente às dívidas. A rede dividiu os estabelecimentos em dois grupos e tentaria vender um deles em leilão, ficando com as unidades remanescentes. No maior deles, o preço mínimo desejado pela Saraiva era de cerca de R$ 275 milhões. Quem comprasse os lotes poderia operar as unidades sob a marca Saraiva, levando estoques e funcionários, mas sem as dívidas. 

Mas a assembleia foi interrompida porque o empresa recebeu ofertas pelo seu site e está avaliando as propostas. Nesta quinta-feira, a Saraiva deve apresentar um novo desenho do seu plano de recuperação judicial para contemplar essa possibilidade. 

A Saraiva conseguiu aprovar seu plano de recuperação judicial no ano passado, mas suas operações foram prejudicadas pela pandemia. Isso obrigou a varejista a voltar à mesa de negociação com os credores na tentativa de aprovar um novo desenho que seja viável.