Educação

Em artigo, Thiago Peixoto defende reforma do Ensino Médio

Em artigo publicado nesta terça-feira (27/09), no jornal O Popular, o deputado federal Thiago Peixoto…

Em artigo publicado nesta terça-feira (27/09), no jornal O Popular, o deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) defendeu a Reforma do Ensino Médio instituída pelo Governo Federal por Medida Provisória. Para ele, a iniciativa, ainda que possa suscitar debates, trata-se de um avanço significativo. “As críticas a esta etapa do processo educacional são antigas, mas nunca se fez algo efetivo para mudá-la”, destacou.

Para Thiago, a necessidade de reforma é “óbvia”, considerando a evolução das notas da Prova Brasil no 3º ano do Ensino Médio. “Saímos de 260,81, em 2005, para 260,04 pontos, em 2015. A aprendizagem nacional ficou estagnada, com raras exceções, entre elas Goiás. Os dados revelam um grito de socorro”, pontuou.

O parlamentar lembra ainda que a medida não tem ação imediata, rebatendo alguns críticos que pedem mais debates sobre a reforma. “Ela precisa passar pelo Congresso. A Câmara dos Deputados e o Senado têm até 120 dias para fazer a análise e aprovação. Esse será o espaço onde a sociedade poderá opinar e ajudar a fazer a proposta mais eficiente”, explicou.

No entanto, para o deputado, a proposta em si sinaliza avanços essenciais, como a concretização do protagonismo juvenil. “A flexibilização curricular, com a opção dos alunos escolherem trajetórias de aprofundamento, converge com o mundo moderno, onde as pessoas não mais assistem ao que a TV programa, mas, sim, ao que elas desejam, no celular. E é nesse contexto que deve ser estruturado um sistema de ensino capaz de atrair adolescentes”, concluiu.

Além disso, Thiago acredita que a ampliação da jornada, estabelecida no Plano Nacional de Educação e que será fomentada na reforma, propiciará melhoria da aprendizagem. “A proposta trata da oferta de formação média de nível técnico e profissional no programa regular, hoje presente só nas escolas de tempo integral”, elogiou, ressaltando ainda que a medida prevê apoio do MEC à instalação de escolas em tempo integral e um aumento gradual da carga horária de 800 para 1400 horas/aulas anuais. “Ou seja, menos disciplinas com mais horas de aula”, finalizou.