Educação

Em greve, servidores de escolas estaduais realizam assembleia

A continuidade da greve dos servidores da rede estadual de Educação depende da votação da…

A continuidade da greve dos servidores da rede estadual de Educação depende da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 3548/16, que deve acontecer no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) amanhã (12). A proposta limita os gastos correntes dos Poderes estaduais e dos órgãos governamentais autônomos, no período de 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2026.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, explica que a luta contra a aprovação desta PEC é uma das reinvindicações mais importantes do movimento. A categoria realizou uma assembleia em frente à Alego hoje (11) e ficou decidido que eles se reunirão no local amanhã novamente.

Os servidores das escolas públicas estaduais estão em greve desde o início de março. “Estamos fazendo uma paralisação diferente, com escala por região. O objetivo é evitar retaliação do governo”, afirma a presidente.

Por nota, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) informou que menos de 9% das escolas da rede pública estadual estão parcial ou totalmente paralisadas, ou seja, apenas 99 das 1138 escolas da rede. Esclareceu ainda que as unidades que estão em pleno funcionamento vão garantir vaga aos alunos das escolas paralisadas que se sentirem prejudicados.