Economia

Em Nova York, Marconi falou sobre importância econômica do Brasil Central

 O governador Marconi Perillo encerrou, nesta quarta-feira (18/05), a agenda de sua missão comercial em…

 O governador Marconi Perillo encerrou, nesta quarta-feira (18/05), a agenda de sua missão comercial em Nova York com uma palestra no evento Americas Society  and Council of the Americas, promovido pelo Grupo LIDE. Ele falou a dezenas de empresários sobre o potencial econômico de Goiás e dos integrantes do bloco de estados do Brasil Central.  Marconi expôs que a região Centro-Oeste tem papel fundamental na recuperação do Brasil diante da atual crise econômica. “Uma região que pode ser considerada um país dentro do Brasil, dada a grandeza de sua contribuição econômica”, afirmou.

Ele informou aos investidores presentes que em 2014, se não fosse a região Centro-Oeste, o Brasil teria amargado mais de R$ 20 bilhões em déficit na Balança Comercial. “Já amargamos R$ 4 bilhões de déficit comercial, mas vejamos o quanto esse número seria superior se não fosse a pujança do Centro-Oeste?”, indagou. Frisou que trata-se de uma região potencialmente muito forte para novos investidores. “Nós temos 30 milhões de hectares de áreas degradadas que podem ser reutilizadas na agricultura, na pecuária, na produção de alimentos. Temos uma das mais modernas tecnologias agregadas ao agronegócio nessa região. Isso tem garantido ganhos de competitividade e produtividade cada vez maiores”, disse.

Ressaltou que o Brasil é uma federação que conta com estados fortes, municípios fortes, e que os estados do Brasil Central têm sempre apresentado desempenho superior à média brasileira. “E é desse ‘país’, dentro do Brasil, que nós estamos falando. Uma região que produz metade dos alimentos do Brasil. Uma região que garantiu, nos últimos anos, boa parte do que nós conseguimos em exportações”, acrescentou. Informou, em seguida, que Goiás é o segundo produtor de cana de açúcar, de etanol e de bioenergia do Brasil.

“Goiás obteve ótimos índices econômicos nos últimos anos, como geração de empregos e superávit na Balança Comercial, mesmo diante da crise”, afirmou. O governador concedeu entrevistas à imprensa e também discutiu a necessidade de reformas estruturantes no Brasil, principalmente a reforma política.  “É preciso coragem para fazer as mudanças necessárias”, reiterou.

A secretária estadual da Fazenda, Ana Carla Abrão, detalhou como Goiás se antecipou à crise e fez cortes e ajustes já em 2014, o que possibilitou seguridade financeira em 2016. O secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, discorreu sobre a agenda positiva de Goiás para se sobressair à crise e explicou o funcionamento dos programas Inova Goiás e Goiás Mais Competitivo.