ATO

Empresários irão à Câmara de Goiânia contra mudança do nome da Castelo Branco

Empresários se reúnem na Câmara de Goiânia, a partir das 8h30 de quarta-feira (16), para…

Para cada espécie retirada, administração municipal vai plantar outras 10 mudas de ipês amarelos (Foto: Divulgação - Prefeitura de Goiânia)
Para cada espécie retirada, administração municipal vai plantar outras 10 mudas de ipês amarelos (Foto: Divulgação - Prefeitura de Goiânia)

Empresários se reúnem na Câmara de Goiânia, a partir das 8h30 de quarta-feira (16), para protestar contra a mudança do nome da Avenida Castelo Branco para o do ex-prefeito da capital e ex-governador Iris Rezende, falecido em novembro de 2021. A matéria não está na pauta do dia, mas pode haver uma inversão para apreciação em plenário.

Entre as entidades que participam do ato estão a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiás (Acieg), Associação Goiana de Empresários de Auto Peças (Ageap), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e Peças e Acessórios para Veículos (Sincopeças), Sindicato do Comércio Varejista de Goiás (Sindilojas), Sindicato do Comércio Atacadista, Distribuidor e Atacarejo no Estado de Goiás (Sinat) e Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores (Sincodive).

Presidente do Sindilojas, Cristiano Godinho Fernandes Caixeta está na coordenação do ato. “Apesar de reconhecer o legado do ex-governador e ex-prefeito e, inclusive, defender que homenagens a Iris sejam feitas em outros pontos da capital, o Sindilojas-GO não vê razões para ressuscitar esse projeto”, disse por nota.

Ainda segundo ele, a mudança prejudicará muito as empresas da região. “Se essa alteração ocorrer de fato, as lojas terão de trocar todas as peças da sua identidade visual, como fachadas, cartões de visita, folders, panfletos, plotagem de veículos, letreiros etc. Isso terá altos custos, já que as empresas deverão fazer também alterações cadastrais, por exemplo, em operadoras de telefonia, nas companhias distribuidoras de energia elétrica e água, e na Receita Federal, impactando em todas as certidões que deverão ser emitidas novamente em função da atualização do endereço no CNPJ.”

O projeto é uma nova tentativa do vereador Clécio Alves (Republicanos) de mudança da via. Desta vez, a intenção é que seja chamada de Agrovia Iris Rezende. É que a primeira tentativa chegou a ser aprovada na Câmara Municipal, mas foi vetada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) diante de pressão de empresários da região. O veto chegou a ser avaliado pelos vereadores, mas foi mantido, mesmo com assinatura de 32 vereadores favoráveis ao projeto.

Vale lembrar que a prefeitura tem projeto de criação de um polo de comércio agropecuário, previsto, inclusive, nas alterações aprovadas no Plano Diretor.

Confira a nota na íntegra:

“Apesar de reconhecer o legado do ex-governador e ex-prefeito e, inclusive, defender que homenagens a Iris sejam feitas em outros pontos da capital, o Sindilojas-GO não vê razões para ressuscitar esse projeto.

Entendemos que a mudança no nome da Avenida Castelo Branco prejudicará muito as empresas da região. Se essa alteração ocorrer de fato, as lojas terão de trocar todas as peças da sua identidade visual, como fachadas, cartões de visita, folders, panfletos, plotagem de veículos, letreiros etc. Isso terá altos custos, já que as empresas deverão fazer também alterações cadastrais, por exemplo, em operadoras de telefonia, nas companhias distribuidoras de energia
elétrica e água, e na Receita Federal, impactando em todas as certidões que deverão ser emitidas novamente em função da atualização do endereço no CNPJ.

Existe uma preocupação também com possíveis prejuízos à geração de empregos. Além do mais, a mudança no nome da avenida vai onerar os cofres públicos, já que a Prefeitura de Goiânia terá de trocar todas as placas de sinalização que hoje levam o nome Castelo Branco. E, no final das contas, a via sempre continuará sendo chamada de Castelo Branco.”