CADERNO DE VACINAÇÃO

Escolas públicas e particulares de Goiás exigirão certificado de vacina para alunos até 18 anos

Nova lei pretende reforçar cobertura vacinal do estado

Goiás amplia exigência de certificado de vacinas nas escolas para alunos de até 18 anos
Goiás amplia exigência de certificado de vacinas nas escolas para alunos de até 18 anos

Alunos de até 18 anos deverão apresentar o Certificado de Vacinação no ato da matrícula das escolas públicas e particulares, em Goiás. Segundo o Ministério Público Estadual e entidades civis das áreas da Saúde e da Educação, o objetivo é garantir a aplicação das vacinas e reforçar a cobertura vacinal do estado.

O secretário da Saúde, Sérgio Vencio, destacou que a nova lei pretende aumentar os índices de vacinação contra inúmeras doenças, como Covid-19, poliomielite, tuberculose, febre amarela, rubéola, sarampo e meningite. A nova norma altera a Lei 19.519, de 2016, que exigia a caderneta de vacinação só até os alunos da primeira etapa do ensino fundamental.

“A obrigatoriedade de apresentar o cartão de vacinação representa a oportunidade de os familiares vacinarem os seus filhos. Precisamos conter o retorno de doenças graves”, destacou Vencio.

De acordo com o Governo de Goiás, a cobertura vacinal começou a cair em 2013 e aumentou na pandemia de Covid-19. No momento, os índices de vacinação continuam bem abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde. O órgão informou que a cobertura vacinal em escolas de vários estados caiu de 85%, em 2019, para 55%, em 2023.

Fátima Gavioli, secretária estadual da Educação, ressaltou que observa com tristeza o fato de muitos pais apresentarem o caderno de vacinação dos filhos desatualizados e sem o registro de vacinas importantes. Segundo Gavioli, a atualização das vacinas será feita de forma compartilhada por profissionais da Saúde, Educação, do Conselho Tutelar e do Ministério Público.

“A sensibilização será feita, inicialmente, pelos profissionais da Saúde. Passados 30 dias, caso a situação persista, pais ou responsáveis serão orientados pelo pessoal da Educação. Posteriormente, pela equipe do Conselho Tutelar e, na sequência, pelo MP”, afirmou a secretária.