Estudo prevê retração de 2,2% nas vendas da Páscoa; entidade está otimista

As lojas de varejo devem ter uma queda de 2,2% nas vendas de ovos e chocolates na Páscoa de 2021, em comparação com ano passado, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em 2020, o período foi considerado muito ruim para os empresários do setor e houve uma diminuição de 28,7% nas compras durante a data comemorativa. No entanto, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) acredita que a reabertura do comércio  nesta quinta-feira (31) poderá fazer com que essa previsão não atinja o Estado. 

“Nossas expectativas são boas em relação à Páscoa, principalmente, em relação à Capital. Além das lojas abrirem na quarta e quinta-feira, também iremos permitir o funcionamento na sexta-feira. A gente sabe que o brasileiro deixa para a última hora e as vendas podem surpreender”, comentou o presidente. Segundo Eduardo, o sindicato está emitindo certidão de autorização para que os estabelecimentos vinculados ao órgão possam funcionar durante o feriado. 

Gomes explica que no ano passado, a pandemia chegou ao país próximo a data em que é celebrada a páscoa, com isso, o comércio não estava preparado para lidar com a situação. Para ele, neste ano a situação é diferente e houve mais tempo para que os lojistas se organizassem. “Não creio que as vendas devem ficar abaixo do ano passado, deve ficar igual ao ano passado ou um pouco melhor”, afirmou Eduardo. 

Supermercados

O presidente da Associação Goiana dos Supermercados (Agos), Gilberto Soares da Silva, relatou que  que não houve queda no número de pedidos de chocolates e ovos de páscoa no Estado. “Acreditamos que muita gente vai optar por opções mais baratas ou até mesmo comprar as barras para fazer em casa, mas não vão deixar de consumir. A pandemia aumentou esse sentimento de estar em família e os ovos de chocolate são peças chave na celebração da páscoa”, explicou.

Consumidor

Os ovos de Páscoa estão em média 11% mais caros neste ano, enquanto o preço de bombons e barras de chocolate aumentou 10%, em comparação a 2020. É o que aponta pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Apesar da alta, o economista Bruno Fleury confirma a previsão do presidente da Agos. “A tendência é que o consumidor não deixe de adquirir os produtos. Marcas mais acessíveis e tamanhos menores devem ganhar espaço”, disse o especialista.