HICSOS II

Força-tarefa desarticula grupo que financiava roubo de cargas em Goiás

A Polícia Federal, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com apoio do Ministério…

A Polícia Federal, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com apoio do Ministério Público de Goiás (MPGO), deflagraram na manhã desta quinta (10) a operação HICSOS II. A força-tarefa tem o objetivo de desarticular um grupo de empresários e agentes políticos que atuavam no financiamento de roubos de cargas em diversas cidades do Brasil.

A operação ocorre em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. Ao todo, 91 mandatos judiciais estão sendo cumpridos, sendo que 40 deles são madados de prisão. 

Com as investigações realizadas na operação HICSOS I, foi possível identificar os financiadores do crime de receptação. Com isso, os policiais chegaram a diversos empresários do ramo do comércio e até de agentes políticos.

Uma vereadora suplente teve mandato de prisão expedido, acusada de lavar dinheiro para os integrantes da organização. Os policiais identificaram o seu envolvimento por meio do seu marido que havia sido preso na primeira fase da operação. 

Até o momento, o grupo criminoso teriam movimentado cerca de R$ 30 milhões. Durante as investigações os policiais apreenderam 15 armas de fogo, 15 veículos roubados e meio milhão de reais em mercadorias foram recuperadas. 

A polícia acredita que um dos integrantes, que está foragido, esteja na Inglaterra. A corporação já pediu reforços das autoridades britânicas e da Polícia Internacional para efetuar a sua prisão. 

Os envolvidos responderão pelos crimes  de roubo qualificado, lavagem de dinheiro, cárcere privado, tráfico de drogas e receptação. 

HICSOS I

 Na primeira fase da operação cerca de 104 envolvidos foram presos por envolvimentos a roubo de cargas. Segundo a PRF, os criminosos abordavam os veículos em rodovias de todo o País. 

O grupo avaliava a carga de cada caminhão parado e se fosse de alto valor, era anunciado o assalto. 

Os criminosos ainda utilizavam equipamentos de alta tecnologia para bloquear o rastreamentos dos veículos.