Protesto

Frente dos Servidores Federais realiza protesto contra medidas do governo federal no Posto PRF em Hidrolândia

Ação será nesta sexta-feira (17/11), no Posto da Polícia Federal (PRF) no Km 525 da BR-153.

Goiânia – A Frente dos Servidores Federais de Goiás (FSF-GO) vai realizar uma ação em protesto contra as medidas que estão sendo adotadas pelo governo federal como as reformas trabalhista e da previdência. A ação será nesta sexta-feira (17/11), a partir das 08h30, no Posto da Polícia Federal (PRF) no Km 525 da BR-153, em Hidrolândia.

Segundo o presidente do SinPRF-GO e um dos representantes da FSF-GO, Paulo Afonso Silva, a ação tem como objetivo informar a população que passa pela rodovia sobre os efeitos negativos das propostas governamentais. “Vamos distribuir panfletos e banners informativos sobre as mentiras do governo federal. O governo está promovendo um desmonte do serviço público no País e atacando a dignidade do servidor ao apontá-lo como o responsável pela crise vivida no Brasil”, disse.

Uma outra ação da Frente dos Servidores Federais de Goiás está marcada para acontecer no próximo dia 22 de novembro, em Brasília. Representantes de todas as categorias do serviço público federal vão até o Congresso Nacional visitar todos os deputados e senadores da República. “Vamos buscar apoio com os parlamentares para os servidores públicos. Não podemos assistir calados ao desmonte do serviço público. Para isso, apostamos na conscientização da população e no apoio dos nossos representantes do Congresso”, explicou Paulo Afonso Silva.

Frente dos Servidores Federais de Goiás

Representando pelo menos dez categorias, servidores federais de Goiás se uniram para formar a Frente dos Servidores Federais (FSF-GO), com o objetivo de reivindicar por melhorias na carreira e protestar contra práticas e decisões do governo federal. A ideia, segundo o grupo, é alertar para os riscos e prejuízos que os cidadãos brasileiros poderão enfrentar com as reformas e cortes.

A FSF luta para esclarecer pontos divulgados pelo governo federal como verdade absoluta. Um desses tópicos é a questão da previdência. Os servidores alertam que, além da contribuição previdenciária paga pelo empregado e pelas empresas, há várias fontes de receita para a previdência social, como COFINS (sobre todos produtos e serviços), PIS, PASEP, CSLL-contribuição social sobre lucro líquido das empresas, percentual sobre a arrecadação das loterias, etc.

“Na falsa conta do governo só é contabilizada a contribuição previdenciária paga pelos trabalhadores e empresas. Eles não falam que retiram da previdência 30% de toda a arrecadação por meio da DRU- Desvinculação das Receitas da União. Para completar, todos os anos há um rombo centenas de bilhões de reais pela sonegação, REFIS e incentivos fiscais”, conclui o presidente do SinPRF-GO.

FSF-GO DEFENDE QUE HÁ AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL EM ANDAMENTO PARA DESTRUIR O SERVIÇO PÚBLICO

•          Uma Medida Provisória está sendo elaborada para congelar os salários dos servidores do Executivo Federal, não concedendo os percentuais já aprovados em lei, de 5% a ser pago em janeiro de 2018 e 5% em janeiro de 2019. Percentuais que nem ao menos cobre a inflação acumulada nos últimos anos sem reajuste para o funcionalismo federal.

•          Será encaminhado ao Congresso Nacional um projeto de Lei aumentando a contribuição previdenciária de 11% para 14% do salário bruto.

•          Serão encaminhados projetos de Lei alterando os salários iniciais para os servidores públicos. Sendo R$ 2.800,00 para o nível médio e R$ 5.000,00 para o nível superior.

•          30 níveis para se chegar ao fim da carreira, como o servidor é avaliado uma vez por ano para efeito de progressão funcional, só chegará ao fim de carreira no mínimo com 30 anos de serviço. Isso é mais um fator desmotivador para o ingresso no serviço público

 

Isso vai fazer com que pessoas mais qualificadas percam o interesse pelo serviço público o que afetará de maneira direta na qualidade na prestação de serviços à população.

•          Tramita no Congresso o PL 116/2017 que visa demitir o servidor por uma alegada insuficiência de produtividade, na verdade isso seria o fim da estabilidade disfarçada, vez que os critérios para demitir podem ser manipulados.

•          Cortes nos orçamentos dos órgãos que chega a mais de 60% e inviabiliza a execução das atividades, sendo mais uma vez sacrificada a população, que já tem serviços de má qualidade em várias áreas. Com isso, o governo vai utilizar dessa precariedade para culpar os servidores de serem os responsáveis pela prestação de serviços ruins à população.

•          Instituição de Pedido de Demissão Voluntária, o que fará com hajam menos servidores ainda nos órgãos públicos.

•          Não autorização de novos servidores públicos. Nem ao menos repondo as vagas de servidores que se aposentam, serviços essenciais deixaram de ser executados, com isso aumento da criminalidade, mais mortes nos corredores dos hospitais, piora no sistema educacional público, falta de combate do trabalho escravo e infantil, enfraquecimento no combate à corrupção, etc.

 

Mais informações – Lucas Cássio (assessoria de imprensa) 62 9 84949320