Homem de Catalão que quebrou relógio no Planalto já tinha sido detido por tráfico
Entre os processos estão uma ameaça, em 2014, e prisão em flagrante por tráfico de drogas.
O homem que apareceu em um vídeo quebrando um relógio do Século XVII, no Palácio do Planalto, durante os atos golpistas no dia 8 de janeiro, tem processos criminais na Justiça goiana. Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, foi identificado por moradores de Catalão, no sudoeste de Goiás, após reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo.
A Polícia Civil confirmou a identidade dele.
Entre os processos estão uma ameaça, em 2014, e prisão em flagrante por tráfico de drogas.
Em 2017, Antônio foi preso em flagrante por tráfico, mas o crime foi alterado na Justiça para posse de droga. Assim, ele foi solto e cumpriu pena alternativa. O processo foi arquivado em 2018.
Segundo a sentença que mandou arquivar o processo, Antônio pagou multa de R$ 1 mil, dividida em 5 parcelas.
O Mais Goiás já mostrou que ele é considerado foragido e uma câmera de segurança flagrou o carro de Antônio Claudio Alves Ferreira enquanto circulava por Catalão 10 dias após o ataque. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Goiás ao repórter Honório Jacometto, da TV Anhanguera, em entrevista para o Fantástico.
“A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira (17) pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas diziam que sabiam quem era o indivíduo que havia danificado aquele objeto nas manifestações em Brasília”, explicou o delegado.