EXTRADIÇÃO

Justiça encaminha documentos para extradição de Thiago Brennand

A Justiça de São Paulo encaminhou ao Ministério da Justiça a tradução para o árabe…

Extradição de Thiago Brennand é autorizada pelos Emirados Árabes Ministro da Justiça informou que empresário será buscado pela PF
Empresário que agrediu modelo em academia não se apresenta e Promotoria de São Paulo quer prisão (Foto: Redes Sociais)

A Justiça de São Paulo encaminhou ao Ministério da Justiça a tradução para o árabe do processo contra Thiago Brennand. O documento foi enviado na última quinta-feira (3), e com isso a pasta pode dar continuidade ao processo de extradição do empresário, que atualmente está nos Emirados Árabes Unidos. Ele é réu no Brasil sob a suspeita de crimes sexuais, corrupção de menor e agressões físicas e verbais contra mulheres.

A informação foi confirmada por meio da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo. Procurado, o Ministério da Justiça e de Segurança Pública informou, por meio de nota, que não comenta casos concretos em andamento.

A pasta reforçou ainda que um eventual pedido de extradição, em casos como este, tem início com um pedido do Poder Judiciário brasileiro, sendo processado em seguida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. “O tempo de tramitação e julgamento do pedido de extradição pelas autoridades dos Emirados Árabes dependerá da legislação interna daquele país”, conclui a nota.

Brennand ficou conhecido após agredir a modelo Alliny Helena Gomes, 37, durante discussão em uma academia na zona oeste paulistana. Desde então, ao menos 15 mulheres já o denunciaram por crimes sexuais.

Preso no último dia 13 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, ele acabou solto após pagar fiança e informar endereço fixo. O empresário viajou para o país no dia 4 do mês passado, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público.

Nas últimas semanas, Brennand tem publicado vídeos para se manifestar a respeito do caso. No último, ele xinga promotores e advogados envolvido no caso e nega os crimes que vem sendo acusado e diz que, no Brasil, a maioria das denúncias de assédio sexual são falsas —a tese dele, porém, é refutada por especialistas.