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Líder do MST defende invasão de escolas em Goiás e insufla jovens a ocupar unidades

Vídeo que circula nas redes sociais mostra o líder do Movimento Sem Terra (MST), João…

Vídeo que circula nas redes sociais mostra o líder do Movimento Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, dizendo que apoia a invasão das escolas estaduais em Goiás e insufla jovens a ocupar unidades. “O capital quer transformar tudo em mercadoria e é isso que está por trás do plano do governador de privatizar a escola pública e isso nós não podemos admitir como sociedade brasileira”, diz ele no vídeo.

“Por isso, companheirinhos e companheirinhas, continuem firmes na luta, não desanimem, voltem a ocupar se for necessário para que a educação pública de Goiás continue sob comando do estado brasileiro e não atendendo interesses de lucro”, afirma o líder. A fala de Stédile é mais um indício do viés ideológico e político do movimento por trás das ocupações.

Vídeo

João Pedro Stédile, líder do MST

Já são 11 escolas desocupadas de forma voluntária ou por iniciativa de pais, estudantes e diretores. Ontem, em nota no Facebook, o grupo Secundaristas em Luta negou participação na invasão à sede da Secretaria Estadual de Educação, em que houve portas arrombadas, ameaça a servidores e destruição de equipamentos por parte dos chamados mascarados.

“Ontem a Secretaria da Educação foi ocupada por grupos e indivíduos contrários as Organizações Sociais e militarização das escolas públicas de Goiás”, diz a nota, publicada na rede social. “Gostaríamos de informar que tal ocupação não foi deliberada e organizada pelo Comitê dos Secundaristas em Luta e nem pelo Comitê Contra a Terceirização da Educação, ainda que sejamos totalmente favorável a ocupação de prédios públicos,inclusive a ocupação da SEDUCE”, afirma o texto.

“Não estamos deslegitimando a ocupação, pois a luta não tem dono e entendemos que ocupar um prédio público é um ato político,não um crime e que não teve absolutamente nada de criminoso em tal ocupação. Só afirmamos que não respondemos por tal movimento,ainda que sejamos solidários ao mesmo”, diz o texto. “Por fim, reafirmamos nosso caráter independente e autônomo em relação a partidos políticos e sindicatos.