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Lissauer é primeiro nome que PSD pensa para Senado, diz Vilmar Rocha

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, disse que o presidente da Assembleia Legislativa…

Presidente da Assembleia revoga ato que instaurou CPI da Saúde
Presidente da Assembleia revoga ato que instaurou CPI da Saúde (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, disse que o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSD), é o primeiro nome que o partido pensa para a disputa ao Senado. “No PSD lembram de dois nomes. O meu e o do Lissauer. Mas o partido está mais inclinado a lançar o presidente da Assembleia, já que estou mais focado em outras articulações”, revelou ao Mais Goiás.

Ele explica que não há compromissos – nem do partido e nem de Lissauer -, mas que o nome dele será colocado para as bases avaliarem. Ainda segundo Vilmar, o partido segue com o plano de ter candidato ao Senado e não ao governo (seja no cargo principal ou vice).

Inclusive, ele diz que a sigla tem conversas adiantadas para caminhar com o União Brasil do governador Ronaldo Caiado e o MDB de Daniel Vilela. “A tendência é essa. Mas o martelo não está batido. Até porque não interessa a ninguém decidir nesse momento, a quatro meses das convenções. Vamos fortalecer as chapas de estadual e federal.”

Senador de qualquer forma

Vilmar Rocha diz que, mesmo sem estar em uma chapa de governador, o PSD irá lançar candidato ao Senado. Isso, porque a assessoria técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu um parecer que permite as candidaturas avulsas.

“O parecer precisa ser validado pelo plenário do TSE, mas é algo que, com certeza, irá ocorrer. Desde 2010 isso é permitido. Aconteceu no Pará, em 2014, com quatro candidaturas avulsas”, relembra.

Segundo Vilmar, o partido segue com o plano de ter candidato ao Senado e não ao governo

Segundo Vilmar, o partido segue com o plano de ter candidato ao Senado e não ao governo (Foto: Reprodução)

Henrique Meirelles deixou o PSD

O nome cotado para disputar o Senado pelo PSD, em Goiás, era o de Henrique Meirelles. Ele, contudo, recuou na véspera da janela partidária. Depois disso, no sábado (2), o ex-ministro da Fazenda deu um passo no sentido de se viabilizar como vice de Rodrigo Garcia (PSDB) em São Paulo, o que já era especulado. Ele se filiou ao União Brasil.

Por pouco mais de 12 meses, o ex-ministro permaneceu no PSD, partido que lhe abriu as portas para concorrer ao Senado na chapa do governador Ronaldo Caiado (DEM). Nos bastidores, o que se comenta é que a relação entre Meirelles e pessedistas se desgastou porque a legenda desejava uma presença mais ostensiva do ex-ministro na política goiana. Até a última sexta (1º), ele acumulava o papel de pré-candidato com as funções de secretário da Fazenda e Planejamento do governo de São Paulo.

Apesar das possibilidade, o ex-ministro segue com o caminho aberto. Vale citar, assim que houve o recuo, as especulações de Lissauer seria o substituto de Meirelles na função começaram.

Carta de Meirelles aos goianos

Na última sexta, Meirelles divulgou nota aos goianos em que explicou que abriu mão de ser candidato ao Senado porque optou por trabalhar, nesse momento, em um “plano econômico que recoloque o País no eixo da prosperidade, que deixe de vez no passado o medo da inflação e da recessão”.

“Assim como contribui como presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda para superarmos obstáculos que muitos consideravam instransponíveis, quero agora contribuir para um programa de governo realista, que prometa só o que pode ser cumprido, e que permita aos brasileiros e aos goianos retomar o caminho do crescimento sustentável”. disse.

Confira na íntegra AQUI.

Sem decidir seu destino político, Meirelles deixa secretaria em São Paulo (Foto: Agência Brasil)

Meirelles pode ser candidato a vice em São Paulo (Foto: Agência Brasil)