300 REAIS

Mãe entrega bebê para traficante como garantia de pagamento de drogas, em Rio Verde

Uma mulher entregou a filha de 1 ano e três meses para um traficante, como…

Uma mulher entregou a filha de 1 ano para um traficante, como demonstração de garantia de pagamento de uma dívida de R$ 300 em drogas.
Mãe entrega bebê para traficante como garantia de pagamento de drogas, em Rio Verde (Foto ilustrativa: Reprodução – FreePik)

Uma mulher entregou a filha de 1 ano e três meses para um traficante, como demonstração de garantia de pagamento de uma dívida de R$ 300 em drogas. A bebê acabou sendo protegida por outra usuária de drogas que estava no local e não concordou com a situação. Ela levou a criança para a casa dos pais idosos e, posteriomente, o Conselho Tutelar resgatou a menina. O caso aconteceu em Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, na noite da última sexta-feira (30).

O conselheiro tutelar que atuou no caso, Clísio Ferreira, contou ao Mais Goiás a mãe da criança é usuária de crack e, na noite do ocorrido, teria se encontrado com outras duas usuárias de drogas no bairro Dom Miguel. Juntas, as mulheres foram até uma boca fumo para comprar mais crack, mas como não tinham dinheiro, a mulher decidiu entregar a filha como garantia do pagamento.

Segundo Clísio, uma das usuárias que estava presente não concordou com a atitude da genitora. Ela teria pego a criança dos braços do traficante e saído correndo, levando a menina até a casa de seus pais, que são idosos. Na sequência, a usuária voltou na boca de fumo e agrediu fisicamente a mãe da criança.

Assim que o caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar, a equipe acionou a Polícia Militar (PM). Juntas as equipes levantaram informações e conseguiram o endereço do casal de idosos que cuidava da bebê. O conselheiro tutelar resgatou a menina, que estava calma e em segurança, e a levou até uma Casa de Abrigo Temporário (Cat).

O caso está sendo acompanhado pelo Juizado da Infância de Rio Verde e, também pela Polícia Civil.

O portal tentou contato com a delegacia do município, a fim de saber se alguma pessoa envolvida na história foi presa, ou mesmo, se algum outro familiar da criança foi identificado. Até o momento da publicação desta reportagem, a corporação não respondeu as perguntas.