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“Mandou sair na metade do parto” diz marido de outra vítima de médico preso por estupro

Preso em flagrante pelo estupro de uma mulher grávida durante uma cesariana no Rio de…

Giovanni Quintella Advogado de uma das mulheres sedadas pelo médico vê negligência. Paciente de anestesista quer processar hospital por não interromper estupro
Polícia conclui inquérito e indicia anestesista por estupro de vulnerável (Foto: Redes Sociais)

Preso em flagrante pelo estupro de uma mulher grávida durante uma cesariana no Rio de Janeiro, o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi alvo de mais denúncias após ser levado pela polícia, na última segunda-feira (11).

Em um dos novos depoimentos feitos na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, o marido de uma das supostas novas vítimas contou que Giovanni mandou ele sair do centro cirúrgico antes mesmo do fim do nascimento de seu filho.

“Eu não tinha visto nem a criança e minha esposa já tinha dormido”, contou o homem na delegacia.

De acordo com o marido da vítima, ele reconheceu Giovanni Quintella pela televisão. “Quando eu vi na televisão, era ele. Já com esse caso. Muita raiva. A gente tá ali confiando nos médicos e acontece uma coisa dessas”, lamentou.

Esperou acompanhante sair da sala de parto

No estupro cometido no último domingo (10), o anestesista esperou o acompanhante da grávida deixar a sala com a criança recém-nascida para cometer o crime.

Vale ressaltar que os serviços de saúde são obrigados a permitir à grávida o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto.

Este acompanhante será indicado pela mulher, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um amigo ou outra pessoa de sua escolha.

Polícia vai analisar material biológico descartado por anestesista preso por estupro

O setor de perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC) vai analisar o material biológico descartado por Giovanni Quintella Bezerra. Os remédios utilizados para sedar a vítima também foram apreendidos pela PC.

Nos depoimentos colhidos, testemunhas contaram que o anestesista, posicionado na cabeça da vítima, montou uma espécie de “cabana” que impedia que o resto da equipe médica o visse.

As imagens, gravadas pela equipe, que já desconfiava da atuação de Giovanni, mostraram que o médico inseriu o pênis na boca da paciente, ainda desacordada.

Depois que terminou, Giovanni utilizou um material, como gaze, para limpar a boca da paciente. Ele descartou o material em uma lixeira do próprio centro cirúrgico. Leia na íntegra!

*Com informações do G1