Ao chegarem, por volta das 10h, os bandidos algemaram o MC, que estava dormindo no quarto. Na sala do imóvel, a esposa, a sogra e a filha do cantor, de apenas 1 ano, também foram rendidos. Ninguém ficou ferido. Os criminosos conseguiram fugir em um carro.

Nas redes sociais, o funkeiro fez um post comentando o caso: “Tem nada não, da covardia nem Deus escapou. Minha família em primeiro lugar! O que levou mandou comprar tudo de novo, tá suave! Tem mais Deus pra dar do qu o diabo pra tirar”.

Poucas horas após o assalto, Poze do Rodo foi na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) prestar depoimento, acompanhado da advogada. .

— Quando cheguei na casa, junto ao meu marido, foi que tiramos as algemas. Os bandidos não agiram com violência. Prestamos a queixa, e os fatos estão sendo apurados —, afirmou Sílvia de Oliveira Martins.

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A defesa apresentou ainda, na delegacia, a algema usada pelos criminosos para prender o MC. Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso.

Suposto envolvimento com o tráfico, diz MP

Em julho deste ano, o MC Poze do Rodo foi denunciado, pelo Ministério Público Estadual (MPRJ), por associação ao tráfico. A defesa conseguiu a revogação do pedido de prisão preventiva. De acordo com o inquérito do MP, o funkeiro integra a maior facção criminosa do Rio.

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Dois meses depois, em setembro, a Polícia Civil descobriu que o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, ofereceu R$ 300 mil para que o policial militar Igor Ramalho Martins sequestrasse e executasse MC Poze.

Em setembro de 2019, o cantor chegou a ser preso no Mato Grosso, por apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico de drogas. MC Poze tem 20 anos e é nascido na favela do Rodo, em Santa Cruz.  Um dos seus hits ‘Tô voando alto’ tem mais de 60 milhões de visualizações no Youtube.